COMO ANDA A FAUNA BRASILEIRA



         O Brasil é o País com maior número de vertebrados e invertebrados do mundo. Essa gigantesca diversidade faunística decorre do tamanho e da grande variedade de ecossistemas existentes no território brasileiro.
          Apresenta a maior diversidade do mundo, de peixes de água doce, 3 mil espécies e de primatas, 78 espécies. A terceira maior diversidade de pássaros, a segunda de anfíbios e a quinta de répteis.
         Após sua separação da África, a América do Sul, durante 50 a 60 milhões de anos  foi  um continente-Ilha e por consequência surgiu em suas terras uma fauna única.
         Muitos não sobreviveram até o nosso tempo e são conhecidos através dos fósseis, entre eles estão os notoungulados, os astrapotêrios, os pirotérios e os xenungulados. Tamaduás, tatus e preguiças formam atualmente  a ordem dos xenartros ( edentados). Eles são parecidos, porque são desdentados e por terem articulações adicionais entre as vértebras.
         Os marsupiais americanos são a prova de que existiu o continente Gondwana, pois somente a Austrália possui uma elevada diversidade de marsupiais.Aqui no Brasil os descendentes vivos são os gambás e os cuícas.
          Alguns animais conseguiram alcançar a América do Sul, depois do isolamento do continente, mas, antes que o mar se transformasse numa barreira geográfica intransponível. Isso inclui os primatas do novo mundo.
         Os macacos de nariz chato possuem  o mesmo antepassado no continente africano que os macacos do velho mundo. Encontraram uma terra fértil para se diversificarem na América do Sul, por isso, o Brasil é hoje o país com a maior diversidade de macacos do mundo e novas espécies continuam sendo identificadas. Os dois grupos principais são os Micos e os Saguis, macacos pequenos com as cabeças enfeitadas e belas pelagens; e os macacos cebídeos semelhantes aos do velho mundo.

         Vários mamíferos atuais da América do sul descenderam de espécies que já estão extintas. Dos recém-chegados, temos as onças pintadas, onças pardas, lobos-guarás, pacas e antas.

OCORRE HIDROPIRATARIA E BIOPIRATARIA NO RIO AMAZONAS?


     A  Bacia Hidrográfica Amazônica com seu gigantesco manancial de água subterrânea armazenada no maior aquífero do mundo – o “Alter do Chão” – e nas águas de superfície presentes no Rio Amazonas, seus afluentes e igarapés, sem dúvida, possui a maior quantidade de água doce líquida e não poluída do planeta, todavia, é justamente nessa região do país que se encontra o menor índice de água tratada no Brasil.

         Como se não bastassem os muitos casos de denúncias de contrabandos de animais silvestres, de minérios e de plantas portadoras de drogas utilizáveis na produção de fármacos, pesquisadores e ambientalistas comentam sobre a ocorrência de hidropirataria feita por navios petroleiros na foz do rioAmazonas.Os naviosentram  na abertura de 350 km com média de 50m de  profundide e reabastecem seus reservatórios com capacidade média de 250 milhões de litros de água, quantidade suficente para o consumo de toda a população de Manaus durante 12 horas.Alguns estudiosos dizem que o custo  do litro de água, incluindo transporte e posterior osmose invertida para retirada de sedimentos misturados ultrapasse 3 dólares por litro,  o que seria superior ao custo da dessalinização do litro retirado da água do mar. Pode ser.Entretanto, devemos  considerar que nessa água,certamente deve existir uma diversidade de peixes e de outras espécies aquáticas macroscópias,juntamente com uma grande quantidade de microorganismos, portanto ,não se descarta a possibilidade de que a hidropirataria, aparentemente menos ofensiva, na verdade, esteja ocultando uma biopirataria.

MAURÍCIO TOVAR
MATÉRIA DO JORNAL DIÁRIO DA MANHà
COLUNA  TERRA SUSTENTÁVEL 
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A CIÊNCIA DESBANCA O RACISMO

      
Genoma

            Se tomarmos duas pessoas, ao acaso, a diferença do conjunto gênico de uma em relação ao conjunto gênico da outra não ultrapassará 0,1%, independentemente de qual seja a etnia de cada uma delas, portanto, no mínimo 99,9% dos genes existentes em todos os seres humanos são idênticos. Além disso, a pesquisa da genômica humana revelou que dentro daquela diferença de 0,1%, a maior parte – cerca de 90% - ocorre curiosamente entre os indivíduos que estão na mesma população, restando 5% para variações entre indivíduos de grupos populacionais distintos. Para se ter uma ideia do que isso significa, pode haver, por exemplo, mais diferenças genéticas entre dois indivíduos europeus de uma mesma população do que entre um indivíduo europeu e um africano. Não é possível dividir a espécie humana em raças porque a variabilidade genética em um mesmo grupo populacional é maior do que a existente entre indivíduos pertencentes a grupos populacionais diferentes.
            Estudos sobre a origem  do povo brasileiro,  realizados pelo geneticista brasileiro Sérgio Danilo Pena, professor titular do Departamento de Bioquímica e professor da Pós Graduação em Biologia Molecular da Universidade Federal de Minas Gerais, deixam claro que é  impossível traçar algum perfil genético de raças dentro da população brasileira. A grande maioria das pessoas possui genes que foram herdados de ancestrais índios, negros e brancos, independentemente da cor da pele. Na prática, isso significa que uma pessoa pode ter a pele clara, mas a maior parte dos seus genes herdados serem de origem africana.
            A variedade genética existente em uma espécie é extremamente importante para a sobrevivência dela, o que significa que a concepção de “raça pura” não é apenas absurda, é uma concepção indesejável e calcada na ignorância. Qualquer concepção focada na ideia de “purificação da raça” com o propósito de fazer com que os indivíduos humanos fiquem geneticamente muitíssimo semelhantes é absurda e representaria uma grave ameaça à sobrevivência da espécie.
                        A verdade é que a criação do conceito de raça serviu de pretexto para a justificação do preconceito e do racismo, da dominação e da exploração. Tal conceito, sem dúvida, é uma construção social desprovida de qualquer vestígio de validade científica. Portanto, qualquer atividade discriminatória nesse sentido, por ser injusta e geradora de violência e intolerância, deve ser veementemente repudiada e combatida através da aplicação da lei.

            Conscientes de que somos todos de uma mesma espécie, podemos facilmente compreender que, independentemente da cor da pele, do sexo, da identidade religiosa ou da classe social, devemos, sem prevaricar, cooperar uns com os outros. A vacina contra o racismo é feita a partir da educação que valoriza a diversidade e aproxima as pessoas, na medida em que alicerça valores humanistas.

MAURÍCIO TOVAR
MATÉRIA DO JORNAL DIÁRIO DA MANHà
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TERRA – UM PLANETA QUE SE AUTO–REGULA.

       


            Na década de 60, a NASA convidou o cientista, especializado em química da atmosfera, James Lovelock, para o Jet Propulsion Laboratories em Pasadena, na Califórnia, para ajudá-la a projetar instrumentos de detecção de vida em Marte. Na ocasião, a NASA havia planejado enviar uma nave espacial à Marte com o intuito de procurar vida, executando vários experimentos com o solo marciano. No trabalho técnico de elaboração dos instrumentos, Lovelock se perguntava: “Como podemos estar certos de que o modo de vida marciano, qualquer que seja ele, se revelará a testes baseados no estilo de vida da Terra?”
            Pensando sobre a natureza da vida no nosso planeta e como ela poderia ser reconhecida, Lovelock descobriu que o fato de todos os seres vivos retirarem energia e matéria e descartarem substâncias residuais no meio ambiente era a mais geral das características da vida e supôs que a vida em qualquer planeta utilizaria a atmosfera e os oceanos como meios fluídicos para as matérias primas e recepção dos produtos residuais. Se houvesse vida em Marte – pensou ele – a atmosfera marciana expressaria certas combinações de gases que se revelariam como “assinaturas” singulares, possíveis de serem detectadas por poderosos telescópios, a partir da Terra.
            De fato, posteriormente Lovelock conseguiria obter dados preciosos sobre a atmosfera de Marte e concluiria que ela possui um total equilíbrio químico, situação oposta a da atmosfera terrestre, que contém gases que reagem constantemente uns com os outros, resultando numa mistura de gases afastados do equilíbrio químico.
            As seguintes palavras expressam sua convicção de que a Terra é um organismo vivo – base da Teoria de Gaia: “Para mim, a revelação pessoal de Gaia veio subitamente – como um flash de iluminação. Eu estava numa pequena sala do pavimento superior do edifício do Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena, na California, conversando com uma colega, Dian Hitchcock sobre um artigo que estávamos preparando... foi nesse momento, que num lampejo, vislumbrei Gaia. Um pensamento assustador veio a mim, a atmosfera da Terra era uma mistura extraordinária e instável de gases, e, não obstante eu sabia que sua composição se mantinha constante ao longo de períodos de tempo muito longos. Será que a vida na Terra não somente criou a atmosfera, mas também a regula – mantendo-a com uma composição química constante, e num nível favorável aos organismos?”
            Lovelock sabia, através da astrofísica, que o calor do sol aumentou 25% desde que a vida começou na Terra, entretanto, apesar desse aumento, a temperatura média na superfície do Planeta praticamente se manteve constante, em nível ajustável para os seres vivos, durante os 3,5 bilhões de anos de biosfera terrestre. E se a Terra fosse capaz de regular sua temperatura, indagou ele, e também outras condições, como salinidade dos oceanos, composição da atmosfera etc... – de forma análoga aos seres vivos que são capazes de se auto-regular e de manter constante a temperatura corporal?
            Lovelock percebeu que essa hipótese significava uma radical ruptura com a visão convencional da ciência. “Considere a Teoria de Gaia uma alternativa à sabedoria convencional que vê a Terra como um planeta morto, feito de rochas, oceanos, de atmosfera inanimada e meramente, habitada pela vida. Considera-a como um verdadeiro sistema, abrangendo toda a vida e todo o seu meio ambiente, estritamente acoplados de modo a formar uma entidade auto-reguladora”.
            Em 1969, Lovelock apresentou em Princeton, pela primeira vez, sua hipótese da Terra como um sistema capaz de se auto-regular. Ele ainda não tinha uma ideia elaborada de como a Terra poderia regular sua temperatura e composição da atmosfera, mas sabia que esses processos certamente tinham de envolver organismos existentes na biosfera. Coincidentemente, uma bióloga norte-americana brilhante, a microbiologista Lynn Margulis, estava estudando os mesmos processos que Lovelock ansiava por entender – a produção e o sequestro de gases por vários organismos, incluindo os seres que constituem o microbiota planetário, com milhares, talvez milhões de espécies de bactérias e outros seres microscópicos. Uma importante indagação de Margulis foi: Por que todos concordam com o fato de que o oxigênio atmosférico provém da vida, mas ninguém fala sobre os outros gases atmosféricos que provém da vida?
            O encontro entre Margulis e Lovelock resultou na elaboração plenamente científica da hipótese de Gaia. Margulis respondeu às indagações de Lovelock a respeito das origens biológicas dos gases atmosféricos e em contrapartida Lovelock contribuiu com concepções da química, da termodinâmica e da cibernética para a emergente Teoria de Gaia. Esse casamento perfeito permitiu colocar em ênfase que o aspecto de destaque nos laços de realimentação está no fato de que ligam sistemas vivos e não vivos.
            A Teoria de Gaia mostra a existência de um sincronismo dos fatores bióticos do planeta – microorganismos, plantas, animais – e suas partes não vivas – minerais, rochas, oceanos e atmosfera.
            Vulcões têm lançado grandes quantidades de gás carbônico (CO2) durante milhões de anos. A Terra precisa retirar o excesso de CO2 da atmosfera, pois, ele e um gás de efeito estufa. A chave para a remoção do excesso de CO2 na atmosfera está na reciclagem que envolve a erosão das rochas. .Os componentes do material erodido combinam-se com a água da chuva e com o CO2 formando substâncias químicas denominadas carbonatos, sendo assim o “CO2” que estava em excesso na atmosfera passa para os carbonatos. Lovelock descobriu que certas bactérias do solo aumentam enormemente a taxa de erosão, portanto, atuam como catalisadores desse processo. Os carbonatos são levados para os oceanos, onde algas microscópicas os absorvem e os utilizam para formar belas conchas calcárias (de carbonato de cálcio), essas mesmas algas também retiram CO2 diretamente da atmosfera no processo da fotossíntese e devolvem para ela o gás oxigênio.

             Posteriormente sedimentos de pedras calcárias acumuladas no assoalho do oceano durante milhões e milhões de anos afundam gradualmente dentro do manto podendo inclusive desencadear movimentos nas placas tectônicas. Finalmente o CO2 volta para a atmosfera ao ser lançado por vulcões para uma nova jornada longa e cíclica de Gaia. Vulcão, erosão de rochas, bactérias do solo, algas do oceano, sedimentos calcários e de novo os vulcões – um magnífico processo de realimentação que regula a temperatura global. Para Margulis e Lovelock, o meio ambiente da vida, é na verdade parte da vida.

MAURÍCIO TOVAR
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PLANTAS MEDICINAIS – O CÓDIGO FLORAL POSSUI A ESCRITA BIOQUÍMICA PARA AS CURAS DAS DOENÇAS HUMANAS?

        


           Em conformidade com suas propriedades medicinais,as plantas existentes na biosfera podem ser classificadas em
- Sedativas, quando seus princípios ativos atuam sobre o sistema nervoso colocando-o em padrão harmônico compatível com a calma.
- Anti-sépticas, quando desinfectam.
- Béquicas, se atuam contra a tosse.
 -Depurativas, se purificam o sangue e a linfa.
- Aperientes, se atuam estimulando o apetite.
- Adstringentes, quando provocam a contração de tecidos de revestimento e, portanto, combatem inflamações da boca, garganta, intestinos, órgãos genitais etc.
-Diuréticas, quando estimulam a eliminação de urina.
- Carminativas, se atuam na eliminação de flatulências (gases) do estômago e do intestino.
-Eméticas, se induzem o vômito, quando há necessidade de provocá-lo, devido a processos de intoxicação.
-Emolientes, se atuam amolecendo tecidos endurecidos por abscessos, inflamações, ulcerações, contusões, etc.
 -Expectorantes, quando atuam sobre as vias respiratórias visando a eliminação do muco retido nos brônquios e bronquíolos.
-Estimulantes, se estimulam células e órgãos a gerarem mais energia para as funções vitais do organismo.
-Antipiréticas, se combatem a febre.
-Purgativas, se provocam e aceleram os processos de evacuação.
 -Tônicas, se combatem a debilidade, fraqueza, anemia e fortalecem o organismo como um todo.
-Hemostáticas, se combatem hemorragias.
 -Sudoríficas, se induzem a sudorese.
-Vulnerárias, quando são utilizadas para curar ferimentos.
-Vermífugas, se atuam contra verminoses.
            As plantas de caule tenro e não lenhoso são ervas, diferentemente das árvores que são plantas lenhosas dotadas de tronco e ramos na parte superior, em geral com mais de três metros de altura

           Algumas Plantas Medicinais pesquisadas:

-Arruda: Nativa do sul da Europa e adaptável a solo permeável e seco. É rica em rutina e possui um odor intenso. Apresenta propriedades digestivas e é utilizada na indústria de licores.
            Poder natural: Através de adequada manipulação e dosagem, pode ser utilizada no tratamento reumático, como anti-inflamatório para os olhos, contra dores intestinais e contra oxiurose
-Artemísia (ou absinto): originária da Eurásia, possui aspecto esbranquiçado, é amarga e de forte aroma. A “Artemísia absinthium” produz um óleo verde e volátil que é o ingrediente básico do Absinto, um licor que pode, em altas doses, provocar convulsões epileptiformes.
            Poder natural: Através de adequada manipulação e dosagem, pode ser utilizada contra cólicas menstruais, como desinfetante, como auxiliar no tratamento de epilepsia e para ativar a circulação.
-Arnica: Natural das regiões montanhosas da Europa. É bastante usada para combater as várias formas de traumatismos. É indicada nos casos de batidas, contusões, esmagamento, dores musculares, reumatismos, gota, etc. Facilita a reabsorção de líquido proporcionando rápido alívio das dores que se relacionam com essas alterações.
            Poder natural: Pode ser utilizada nas contusões, nos casos de traumatismo e para aliviar dores reumáticas.
-Anis: No Brasil pode ser confundido com o Funcho e o Aneto. Possui um óleo rico em Anetol. Esse óleo é tóxico em doses elevadas, mas em doses menores é inofensivo, sendo muito utilizado na produção de balas, doces e algumas bebidas.  A semente é utilizada em medicina natural. Estimula o trabalho gastrointestinal, combate diarreias  alivia cólicas intestinais e atua também como anti-inflamatório.
            Poder natural: Suas propriedades servem para eliminar gases intestinais, estimular a digestão e combater o mau hálito.
-Alfazema: Planta arbustiva, largamente cultivada para a fabricação de perfumes, sabonetes e outros produtos cosméticos. Atua como antiespasmódico, anti-séptico urogenital, cicatrizante, diurético e vermífugo.
            O chá de Alfazema na Idade Média era denominado “lavanda” e era servido em travessas após as refeições.
            Poder natural: Pode ser utilizada contra leucorreia  no tratamento de bronquite e asma e no fortalecimento dos cabelos.
-Girassol: Suas flores se voltam para a direção da luz solar e vão girando sobre o pedúnculo ao longo do dia. Daí o nome “Girassol”.
             A parte mais utilizada da planta é a semente. Essa possui óleos insaturados, proteínas e carboidratos. O óleo de Girassol é amplamente utilizado na culinária, devido a seu valor nutritivo.
            Poder natural: É utilizado no alívio de dores de enxaquecas, como antigripal, como cicatrizante e para combater a febre.
            Todas as plantas medicinais que são benéficas e curativas podem também fazer mal à saúde. Para que haja bons resultados é necessário conhecê-las, prepará-las adequadamente e ministrá-las em doses corretas.
            O Patrimônio Genético existente na Flora da Biosfera possui genes que executam a síntese de produtos bioquímicos diversificados e complexos que devidamente compreendidos pela consciência, podem representar a prevenção e a cura de muitas doenças humanas. Todas as receitas estão gravadas no DNA das células de cada espécie, portanto, é imprescindível preservá-las, de preferência em  ecossistemas naturais. 

MAURÍCIO TOVAR
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O BERÇO DO GIGANTE ADORMECIDO

     

   Mesmo com um volume de desmatamento anual  duas vezes maior do que o que ocorre na Floresta Amazônica no mesmo período de tempo, o Cerrado ainda possui a segunda maior biodiversidade entre os biomas brasileiros. Da sua área original equivalente a quase  2 milhões de km2 , apenas 3% está protegida por Unidades de Conservação
            Com mais de 30% da biota brasileira,o cerrado é caracterizado por uma heterogeneidade de tipos fisionômicos como arbustos, gramíneas e árvores esparsas de médio porte.Nele, podemos encontrar o Cerradão com árvores com porte de 8 a 10 metros de altura, estabelecidas sobre um solo rico em água e em nutrientes e também as Matas de Galerias que são um tipo de vegetação densa que se desenvolve nas proximidades de lençol de água aflorado na superfície do solo. Essa formação também se estabelece em solos férteis com grande disponibilidade hídrica. Outras formações ainda pertencentes ao bioma como um todo são o Campo Rupestre encontrado nas áreas de contato do Cerrado com a Caatinga com  uma vegetação predominantemente arbustiva e o “Cerrado” propriamente dito, composto essencialmente por espécies arbustivo-arbóreas de caules retorcidos, intercalados com as gramíneas,com espécies semi-arbustivas e com ervas.Podemos identificar ainda o Campo Úmido, que permanece alagado na estação chuvosa e enxuto na estação seca,e também a Vegetação que Aflora em Rochas Maciças com espécies de cactáceas  bromeliáceas e também algas associadas simbioticamente com fungos, conhecidas como líquens.
         Os  quase 25% de área original da Savana Brasileira incidem sobre os estados de Goiás,Tocantins, Mato Grosso,Mato Grosso do Sul,Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal.
         Apesar da magnifica biodiversidade, com muitas espécies autóctones de animais e plantas que resguardam uma incalculável riqueza ecológica e genética com potenciais benefícios para a humanidade,os estudos pontuados sobre o tema ainda são pouco compreendidos e considerados no discurso sobre sustentabilidade.

          Não fosse o bastante,no Cerrado estão as três maiores bacias hidrográficas da América do Sul,imprescindíveis na criação e manutenção das diversas formas de vida dos biomas do Brasil e do Continente, portanto,o Cerrado é o legítimo “Berço do Gigante Adormecido” que está acordando e deve ser protegido e preservado para, não se transformar em Sepultura.

MAURÍCIO TOVAR
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QUAIS SÃO AS CAUSAS DO AQUECIMENTO GLOBAL

       

            Por estimativas feitas pelo climatologista Richard Linzen do Instituto de Tecnologia de Massachusetts ( MIT ), a cada 1 grau de aquecimento global causado pela emissão de CO2 o vapor de água poderia contribuir com o acréscimo de 0,7ºC. Estudos feitos  pela equipe da cientista Suzan Solomon, da Noaa ( Agência do Governo do EUA, que estuda os oceanos e a atmosfera) demonstram, através de dados obtidos por satélites e por balões meteorológicos, que a quantidade de vapor de água na estratosfera cresceu a partir da década de noventa, sendo responsável por cerca de 30% do aquecimento global naquele período. Em síntese, a água na atmosfera potencializa o efeito do CO2 e amplia o efeito estufa. Pelo fato das nuvens serem brancas,elas refletem a luz solar de volta para o espaço, minimizando o aquecimento do globo terrestre.
            Nuvens situadas até 2 km de altitude possuem esse efeito, entretanto, as nuvens posicionadas na alta atmosfera, ou seja, a mais de 6 km, por serem frias, possuem efeito inverso, ou seja, favorecem o efeito estufa, pois, retransmitem o calor recebido do Sol para a Terra. Pelo IPCC ( Agência da ONU  que estuda o aquecimento  global) as nuvens podem acrescentar de 0,4 a 2,3º C à temperatura do Planeta.
            O aumento do CO2 proveniente da queima de combustíveis fósseis contribui para o efeito estufa planetário, e em decorrência acarreta o derretimento de algumas geleiras, que por serem de cor branca refletem os raios solares e auxiliam na regulação térmica do globo. Com o derretimento, a água do mar fica mais quente, a taxa de evaporação sobe e o aumento do vapor de água na atmosfera somado ao efeito do CO2 ampliam o aquecimento global. Quanto mais quente, maior a evaporação. Na forma gasosa, a água possui uma capacidade de reter calor quase tão significativa quanto a do CO2 para o efeito estufa. Se há mais vapor de água na atmosfera, mais calor é retido, os mares ficam mais quentes e o processo de aquecimento é realimentado.
            O Sol é outro fator que se relaciona com as mudanças climáticas. Por apresentar atividades cíclicas com períodos mais e menos intensos a quantidade de radiação que chega à Terra é variável. Alguns cientistas da NASA afirmam que o Sol contribuiu para o aquecimento global durante o século XX com cerca de 0,1 a 0,76ºC. Na primeira década do século XXI a nossa estrela, provedora de toda a vida orgânica do planeta, esteve numa fase de calmaria, entretanto, a NASA prevê que a partir de 2013 a radiação solar deve ser intensificada.
               O cientista Lon Cao da Universidade de Stanford descobriu que as plantas podem piorar o aquecimento global. Ele constatou que a elevação da taxa de CO2 modifica a fisiologia vegetal,pois além de realizarem a fotossíntese, as plantas transpiram e com isso retiram calor do próprio organismo para resfriarem a superfície do Planeta. Porém, quando há excesso de CO2 as plantas transpiram menos. Os cientistas de Stanford afirmam que a redução atual na transpiração das plantas da biosfera responde por 16% do aquecimento global. O excesso de CO2 afeta os estômatos das folhas comprometendo a refrigeração de si mesma e em decorrência do ambiente.

MAURÍCIO TOVAR
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ALIMENTOS QUE PREVINEM CÂNCER

       


            Os tumores cancerígenos resultam de mutações deletérias que ocorrem na molécula de DNA e causam danos no sistema de controle das divisões celulares, denominadas mitoses. Essas divisões se encarregam de fazer a reposição de milhões de células do corpo para substituírem as que morrem diariamente, entretanto, certas alterações genéticas podem levar as células a se multiplicarem de forma desordenada. Uma célula com alguns genes adulterados, propaga erros às demais células que são formadas a partir de várias divisões sucessivas (mitoses). O resultado dessa multiplicação caótica é a formação de um amontoado de células desobedientes - o tumor. Se as células do tumor se restringem ao local onde ele se forma,o tumor é benigno, mas, se as células desobedientes passarem para a corrente sanguínea ou linfática e invadirem outros tecidos do corpo originando novos tumores, ele será considerado maligno ou câncer.
             No processo conhecido por metástase as células tumorais malignas se disseminam no corpo, colonizam outras áreas e formam novos tumores. De acordo com a teoria mais conservadora para a origem do câncer devem ocorrer de três a vinte mutações em uma sequencia definida para que uma célula normal se torne uma célula maligna. Essas alterações atingem os genes denominados “genes supressores” e “oncogenes”. Os supressores são os que determinam a produção de proteínas com capacidade de impedir a multiplicação de células que acumulam erros no código genético, uma delas é a proteína conhecida como “P53” que ativa a apoptose, processo de autodestruição da célula com DNA lesado.
            Devido à P53 o organismo deixa de formar muitos tumores cancerígenos, pois a primeira célula com erros genéticos acumulados é destruída antes que haja a produção de clones celulares com os mesmos erros.
            Os oncogenes, por sua vez, são os genes que estimulam as divisões celulares, portanto, as mutações neles podem fazer com que as células se reproduzam indefinidamente.
            Os tumores deveriam parar de crescer devido a problemas de nutrição, mas infelizmente, a maioria deles possui capacidade de induzir a formação de novos vasos sanguíneos, processo esse, conhecido como angiogênese.
          
             NUTRIENTES E ALIMENTOS QUE FAVORECEM A DEFESA DO CORPO, PREVENINDO O CÂNCER:

             1)    RESVERATROL : Atua na inibição de novos vasos sanguíneos em tumores, portanto, dificultando a difusão de células malignas.
     Alimentos:Uva, vinho, suco de uva, romã, amendoim.

         2) FIBRAS : Durante o processo digestivo, as fibras solúveis são                   fermentadas por bactérias benéficas, que produzem o ácido                           butírico, inibidor do crescimento de células malignas. Fibras                           insolúveis facilitam a digestão e assim, previnem câncer.
Alimentos: Aveia, arroz integral, trigo, lentilha e cevada (ricos em fibras insolúveis) e frutas (ricas em fibras solúveis )
         3)    LICOPENOS : São poderosos antioxidantes que atuam na                        prevenção do câncer de próstata.
Alimentos: tomate, caqui, goiaba, melancia, beterraba, pimentão vermelho, morango, pimenta vermelha, rabanete, cereja.
4 ).ISOFLAVONA :  Quando consumido por longo tempo, previne câncer de mama.
Alimentos: Soja.
5.) GINGEROL : Excelente antioxidante.
Alimentos: Gengibre.

6. CURCUMINA: Apresenta ação antiinflamatória, antioxidante e antimicrobiana.
Alimento: Curry.

7. ÔMEGA 3: Estudos sugerem que ele promove alterações na membrana plasmática das células malignas, bloqueando sinais específicos, necessários ao seu crescimento.
Salmão, sardinha, bacalhau, arenque, trufa, atum, avelã, soja, nozes, abóbora.

8. SULFORAFANO : Atua como antioxidante.
Alimentos: brócolis, repolho, couve-flor.  

       9) EPIGALOCATEQUINA  GALATO
          Quando o consumo diário for elevado, cerca de 1 a 2 litros por dia,terá           atuação no bloqueio da multiplicação de células malignas.

Alimentos: Chá verde.


MAURÍCIO TOVAR
MATÉRIA DO JORNAL DIÁRIO DA MANHà
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A DEGRADAÇÃO DA GENEROSA MÃE TERRA


A Mãe Terra é a generosa casa de todos nós humanos e dos outros reinos que também fazem parte da comunidade planetária.Entretanto,o extraordinário sentimento de se ser cidadão do planeta com livre acesso a todos os bens metaindividuais – água, ar, alimentos, belezas naturais – ainda não sobrepuja o sentimento separativista que em geral domina a mente e o coração humano.
Quando a Carta da Terra passou a ser aceita pela UNESCO a partir de 2003 após muitos anos de discussões envolvendo pessoas de universidades, centros de pesquisas, comunidades indígenas e instituições religiosas, esperava-se que esse documento com o valor de uma Declaração de Direitos Humanos pudesse assegurar a punição de todos os agressores à dignidade da Terra em qualquer lugar do mundo. Por que tanta dificuldade em tornar real o que foi idealizado nessa excepcional Carta e em tantos outros textos? Naturalmente porque há um enorme hiato entre o que um homem idealiza e fala e aquilo que de fato ele é e faz.
Considerando que os padrões que norteiam a maioria dos modos de produção e consumo no Planeta estão gerando uma gigantesca devastação ambiental e concomitantemente uma brutal extinção da biodiversidade, o que significa uma progressiva e perigosa perda da sustentabilidade planetária, é urgente, por parte das autoridades governamentais e instituições não governamentais estabelecerem as bases para a imediata criação de um Fórum Mundial Permanente com foco nas questões ambientais.Tivemos a ECO-92 e só vinte anos depois o Rio + 20.Um “foguinho na mata” só vira um incêndio se for permanentemente oxigenado.
O advento de uma nova racionalidade que insistimos em denominar de “racionalidade ambiental”,por se tratar de uma nova mentalidade não calcada na lógica positivista,mas, que leva em conta a inteligência emocional e se sustenta em uma axiologia que desbanca a terrível inversão que coloca a Ecologia em posição submissa à Economia. Na verdade,esse advento é o advento do homem novo, o homem profundamente tocado pelos sentimentos de solidariedade, primeiro com o próprio homem, e por natural compreensão, com o restante da comunidade planetária. O homem capaz de fazer aumentar a nossa dose de atenção para que possamos reconhecer os  homens de rapina que compactuam para a degradação do homem e do planeta, pois esses, geralmente estão camuflados por um tipo de ecologismo hipócrita que atua como amortecedor para  alcançarem seus nefastos objetivos. 

Uma nova dimensão de comunhão entre o homem e a Terra, compatível com a ecoviabilidade em um mundo sustentável, é algo que só pode emergir da compreensão nascida a partir da constatação da aviltante degradação que o homem – não obstante, tanta retórica, leis, documentos, etc. – fez e continua fazendo à sua generosa Mãe Terra.


MAURÍCIO TOVAR
MATÉRIA DO JORNAL DIÁRIO DA MANHà
COLUNA  TERRA SUSTENTÁVEL 
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EL NIÑO – “O MENINO” QUE ESTÁ AFETANDO O CLIMA DO PLANETA.




            O aumento exagerado da temperatura das águas superficiais da costa oeste da América do Sul, no oceano Pacífico, denomina-se “El Nino”. Foram os pescadores peruanos que ao observarem a enorme diminuição na quantidade de peixes, sempre nos dias próximos ao natal, data comemorativa do nascimento do menino Jesus, deram ao fenômeno  o nome de “El Nino”, que traduzido do espanhol para português seria “O menino”.
             O El Nino geralmente ocorria em intervalos de 2 a 7 anos, com o ciclo se iniciando no começo de um ano e atingindo a máxima intensidade no mês de dezembro do mesmo ano para se enfraquecer na metade do segundo ano, entretanto, com as drásticas mudanças climáticas em andamento no planeta, a duração, a periodicidade e a época de ocorrência do fenômeno estão imprecisas.
            Os ventos alísios tropicais no oceano pacífico da América do Sul sopram em direção à Ásia fazendo com que as águas mais aquecidas se “empilhem” na região oeste, com isso o nível do oceano na Indonésia fica em torno de meio metro acima do nível da costa oeste da América do Sul.
            No mar da Indonésia e no norte e nordeste da Austrália a temperatura da água na superfície é cerca de oito graus centígrados acima da temperatura da água na superfície do mar na costa oeste da América do sul onde ocorrem as correntes de ressurgência que trazem as águas mais frias de níveis profundos para cima. As correntes de ressurgência ao “varrerem” o fundo do mar trazem para o plâncton na superfície um rico suprimento de nutrientes que dão ao litoral peruano uma excepcional piscosidade.
            Na ocorrência do El Nino, os ventos relaxam e em algumas áreas na faixa tropical passam a soprar em sentido inverso, ou seja, de oeste para leste, com isso, as águas mais quentes e elevadas do mar da Indonésia e da Austrália passam a se movimentar em direção à América do Sul em ondas conhecidas como “ondas de kelvin” elevando o nível do mar.
            Com o deslocamento das águas quentes para a costa oeste da América do Sul,essa fonte de calor acarreta mudanças na circulação da água e da atmosfera. O fenômeno da ressurgência cessa e as águas da superfície ficam pobres em nutrientes  causando grande mortalidade de peixes e de outros organismos da fauna marinha.O regime da chuva também é invertido, determinando a ocorrência de secas na Austrália e Indonésia e chuvas por toda  a extensão de águas quentes dessa região do pacifico até a costa oeste da América do Sul, sobretudo no Peru e no Equador.
            Todo o clima do Planeta é afetado por essas alterações. Elas provocam  em algumas regiões chuvas torrenciais e em outras áreas furacões, calor extremo, secas e vendavais.

IMPACTOS DO “EL NIÑO EM DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL

Centro – Oeste
            Até o momento a influência do fenômeno ainda não foi bem estudada, mas os estudiosos admitem que provavelmente elevam as temperaturas médias e alteram o regime das chuvas.

Sudeste
            Na maior parte da região o El Niño tende a aumentar um pouco as temperaturas médias e a secura do ar, tornando o inverno mais ameno. Em certas regiões,no entanto, o fenômeno pode provocar até aumento das chuvas.


Nordeste
            Região muito afetada pelo El Niño, pois ele intensifica a seca nordestina. A influencia ocorre principalmente nos meses de fevereiro a maio, na estação chuvosa do semi-árido.

Norte
            Diminuição de chuvas no leste e no noroeste da Amazônia.

Sul
            Região muito afetada pelo El Nino.  Ocorre aumento da intensidade das chuvas durante a primavera no primeiro ano e no fim do outono e início do inverno do segundo ano, principalmente na faixa que vai do norte do Rio Grande do Sul até o Paraná.


MAURÍCIO TOVAR
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HIDROPONIA





Desenvolvida na Universidade da Califórnia, na década de 30, a técnica de hidroponia é usada para designar o cultivo de plantas imersas em soluções nutritivas, sem o uso de terra.
Foi durante a Segunda Guerra Mundial que a  recebeu um grande impulso e passou a ser adotada como uma excelente opção de . Esse trabalho é feito basicamente em três etapas: A primeira é a produção de mudas; a segunda, o transplante das mudas para os canais de cultivo construídos sobre bancadas, mesas ou cavaletes e a terceira etapa é a colheita.
Para proteger as plantas cultivadas  contra geadas e ataque de pragas agrícolas, utiliza-se uma cobertura de plástico que forma uma espécie de estufa.
Atualmente o cultivo hidropônico é amplamente utilizado em diversos países e os investimentos maiores estão nas instalações comerciais, na  mão de obra especializada e no consumo de energia elétrica nos sistemas automáticos.

VANTAGENS DO CULTIVO DE HIDROPONIA
-Dispensa o uso de fungicidas e inseticidas, portanto, o alimento produzido é de boa qualidade.
-Considerando que as condições de cultivo são favoráveis ao desenvolvimento das plantas, a colheita é feita em menos tempo,ou seja,o ciclo do cultivo reduzido.
-Por utilizar racionalmente os espaços, constitui uma ótima alternativa para terras improdutivas ou para pequenas áreas disponíveis.
-Baixo consumo de água, pois ela circula nos canais de cultivo e portanto, é reutilizada.
-Gera menos impacto ambiental em relação a agricultura convencional, pois não acarreta desgaste na terra.
-Economia no transporte de produtos, pois o cultivo de hidroponia geralmente está próximo dos locais de consumo.

DESVANTAGENS
-Investimento inicial maior
-Dependência de energia elétrica
-Necessidade de conhecimentos técnicos específicos.

PLANTAS CULTIVADAS POR HIDROPONIA
- Alface ( a mais cultivada )
- Brócolis
- Feijão – vagem
- Couve
 - Salsa
- Agrião
- Repolho
- Tomate
- Pepino
- Pimentão
- Morango
- Plantas ornamentais
- Berinjela.

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