Tsunami e Terremoto na Civilização Atual...

NATUREZA EM FÚRIA OU DINÂMICA PLANETÁRIA QUE IGNORA A CIVILIZAÇÃO HUMANA?


A crosta terrestre representa apenas um por cento de toda a massa do nosso planeta,possuindo maior espessura em áreas continentais e menor no fundo dos oceanos.
Quando observamos o mapa mundi notamos que as configuirações dos continentes, com seus contornos, lembram as peças de encaixe de um quebra cabeça.De acordo com a teoria da Deriva Continental de Alfred Lyhar Wegener, todos os continentes que conhecemos na atualidade faziam parte há milhões de anos, de uma única massa continental conhecida como Pangeia(ou Pangea).Segundo ele essa enorme massa se fragmentou e os fragmentos resultantes se afastaram determinando as posições continentais verificadas atualmente na superfície do globo terrestre.Na realidade, esse processo de afastamento é contínuo, portanto os blocos continentais continuam a se mover sobre o manto, uma camada subjacente da crosta terrestre, com certa plasticidade e rica em silício,alumínio e magnésio(sial e Sima).
  A dedução da existência da Pangeia foi baseada  na análise de registros geológicos, registros fósseis e registros climáticos  dos diversos continentes.Estudos comparativos entre a América do Sul e África permitiram a Wegener concluir que ambos  tinham muitos elementos em comum, apesar de estarem afastados pelo Oceano Atlãntico.Grandes depósitos de carvão, provenientes dos períodos carbonífero e premiano, existentes na América do Norte, Europa, e na China, possuem suas jazidas nas mesmas latitudes médias. Estas jazidas teriam se originado a partir de grandes coberturas de vegetação densa que existiram a milhões de anos nas regiões próximas à linha do Equador.
  A partir da década de 1960, a utilização de novas tecnologias confirmou algumas das hipóteses de Wegener e determinou o surgimento de novas descobertas que permitiram a elaboração de uma teoria, que é universalmente aceita em nosso tempo- a Teoria da "TecTônica das Placas".nesse modelo teórico, os continentes estão em cima de  gigantescas placas seccionadas da crosta, que estão flutuando sobre o magma da regiãos subjacente- o manto terrestre.
  Estudos geofísicos denominam as forças que impulsionam as placas tectônicas de "correntes convectivas".
Essas correntes surgem devido aos diferentes padrões de aquecimento do palneta.Enquanto os materiais quentes existentes no manto forçam passagem para subir(corrente ascendente),as rochas resfriadas da Costa tendem a descer para o manto.

Os Terremotos

  A tectônica das placas, as atividades vulcânicas e os desmoronamentos internos que ocorrem abaixo da superfície da crosta são as principais causas de abalos sísmicos.
  Quando as partes da crosta terrestre se deslocam e provocam acúmulo de forças nas bordas, geram pressões intensas que podem provocar o deslizamento de regiões da borda ou de fraturamento.Em decorrência , há emissões de vibração. A tensão tectônicaa então é liberada causando o abalo sísmico(terremoto).
Devido também ao acomodamento de áreas em que se deu a saída do magma nas erupções vulcânicas, ou ainda a algum desabamento na sub-superfície da crosta surgem abalos sísmicos,geralmente de baixa intensidade.
  Para comparar a energia que é liberada pelos terremotos a partir do seu foco hipocentro( e não "epicentro", pois o foco está no interior  da Terra e não em sua suprefície),através de uma escala matemática, o pesquisador Charles F. Richter, do instituto de tecnologia da California, concebeu em 1935 a conhecida "Escala Richter de Magnitude".
  Como a magnitude de um terremoto é calculada pelo logarítimo da amplitude registrada pelo"sismógrafo"-aparelho que mede a vibração do interior da crosta, deve-se entender que um terremoto com a magnitude 8,0 é dez vezes maior do que o terremoto com magnitude 7,0 e cem vezes maior do que o de magnitude 6,0 na Escala Richter.Algo próximo a 50.00 teremotos ocorrem todo ano no planeta, e cerca de cem deles a a carretam danos sobre populações humanas.

Tsunamis (ou Maremotos)

  O têrmo tsunami é  japonês e significa "onda de porto".Abalos sísmicos que no fundo dos oceanos provocam ondas com até centenas de quilômetros de comprimento e que se deslocam com velocidade de até 800 km/h.Quando chegam próximas da costa litorânea reduzem drásticamente a velocidade, retraem-se e cres cem podendo alcançar mais de 10 metros de altura para, em seguida, avançar com grande poder de destruição sobre tudo que encontram pela frente.No terremoto de maior magnitude que se tem notícia na história -de 9,5 na Escala Richter que atingiu a costa do Chile em 1960, formou-se um tsunami que atravessou o Pacífico com grande velocidade e chegou ao Havaí devastando completamente o porto de Hilo.O tsunami que atingiu a costa leste do Japão foi gerado a partir de um abalo sísmico que ocorreu a 24km de profundidade a 130 km da Península de Ojika,No Japão.O terremoto de magnitude de 8,9 na Escala Richter aconteceu no dia 11,sexta -feira às 14h46,no horário do Japão, o que corresponde 2h46 no horário de Brasília.Mesmo sendo uma civilização tecnologicamente preparada para esse tipo de catástrofe, diante de poderosas forças da natureza que se estabeleceram na dinâmica geofísica do Planeta, muitas vidas foram ceifadas e a destruição de casas, prédios, pontes, estradas, linhas de transmissão de energia e parte da usina nuclar representam um colossal prejuízo para o Japão, que já passa de 100 milhões de reais estimados.
  Cataclismos como esse sugerem que a condição humana é mais frágil do que aparentemente supõe.Tecnologias e ciência elaborada não são suficientes para eximir o ser humano dos  efeitos destrutivos de tais intempéries.Pequenas pertubações no acomodamento das placas tectônicas determinama liberação de energia devastadora e incontrolável.
  Quando o ser humano é vitimado por catátrofes,nota-se uma intensificação na disposição solidária entre os homens, sem fronteira nacionalistas,étnicas,culturais,socioeconômicas ou "religiosas". O nefasto sentimento separatista que infelizmente norteia predominantemente as ações humanas fica temporariamente suspenso; entretanto, com o tempo, parece que tudo volta ao, dito normal, e não a expressão de uma estranha anomalia decorrente de uma  consciência fragmentada e condicionada, portanto, desintegradora
  Por que a saudável pujança da cooperação sobre a exploração, notoriamente evidenciada nos momentos de catástrofes humanas, não perdura com a mesma intensidade nas relações entre os homens e deles com a biosfera do Planeta?
  Se considerarmos que o Universo é um cosmo em que a ordem impera sobre o caos, que não são aleatórias as leis que o regem, então teremos que admitir que, no molde em que está estabelecida, a civilização humana não está em sintonia com o cosmo. Urge que sejam revisados os conceitos de progresso, de desenvolvimento e as concepções sobre o significado da existência humana no Planeta Terra.
  Uma radical mudanças de valores,tanto na interioridade do homem como no seu modo de ser e agir, será necessária para que a humanidade restabeleça sua integração com  toda a natureza, pois a natureza não se lmita apenas aos epifenômenos captados pelos nossos sentidos, ela se estende para além do sensorialmente abarcável, rompendo as fronteiras do conhecido, as fronteiras do que se consegue provar cientificamente,adentrando ao incomensurável desconhecido.


MAURÍCIO TOVAR
MATÉRIA DO JORNAL DIÁRIO DA MANHà
COLUNA MISTÉRIOS DA NATUREZA.
http://www.dmdigital.com.br/  

Arquipélago de Galápagos – Monumento planetário em biodiversidade.



Arquipélago de Galápagos – Monumento planetário em biodiversidade
(Biólogos de todos os países do mundo reconhecem Galápagos como um grande laboratório de vida da biosfera.)
            Na plenitude das águas limpíssimas do oceano pacífico, surgiu a cerca de cinco milhões de anos um conjunto de mais de cinquenta ilhas vulcânicas conhecido atualmente como arquipélago de Galápagos.
            Foi nesse local situado a cerca de 800km da costa do litoral do equador que o célebre naturalista Charles Darwin se convenceu definitivamente da existência de um processo evolutivo na dinâmica da vida planetária. Muitas formas de vida existentes no arquipélago são exclusivas do local, haja vista as Tartarugas Gigantes (que são na verdade uma espécie de Jabuti). Tantas peculiaridades certamente alavancaram raciocínios ousados na mente de Darwin, ele teve que romper com certas crenças fixistas que lhe haviam sido imputadas ao longo da vida e sobretudo da sua formação educacional. À época, a concepção fixista e criacionista sobre a origem das espécies norteava praticamente todo o pensamento humano, nas culturas ocidentais.
            Galápagos, pela sua localização afastada do continente americano, sofreu pouco impacto antrópico no século XX, e por essa razão sua vasta e originalíssima fauna e flora constituem um dos maiores tesouros em biodiversidade existentes em Gaia, nosso planeta. Pode ser considerado um imenso laboratório natural onde impera espontaneamente a preservação ambiental e a harmoniosa combinação de fatores bióticos, os seres vivos, e abióticos, não vivos. Entre os fatores abióticos destaca-se a riqueza de nutrientes do solo preto, de origem vulcânica. No ecossistema marinho, uma grande quantidade de nutrientes chega ao plâncton, na superfície do oceano, trazida do fundo do mar num fluxo devido ao encontro de correntes geladas vindas do polo sul com as águas locais de temperatura mais amena.
            Cientistas, turistas e pesquisadores que visitam Galápagos, defrontam-se com inúmeras espécies dali genuínas e relatam que se sentem em outro mundo durante os dias em que permanecem no exótico arquipélago. O Contato com a natureza prística do local, tanto no convívio com ecossistemas terrestres, quanto marinho, contrasta fortemente com aquilo que nossos cinco sentidos costumam captar em outras paragens planetárias. Uma riqueza de aves belíssimas como Fragatas de grande porte, Pelicanos e Albatrozes, conjugada com a fusão azul de céu e mar, compõem um cenário atemporal. Ainda, um grande contingente de Lobos-marinhos e Iguanas que não se intimidam com a presença do homem parece sugerir que não há uma espécie dona do local, apenas seres que ali transitam e usufruem da farta natureza.
            Na delicada teia alimentar presente no oceano pacífico que circunda o arquipélago, operam-se meticulosamente os princípios de transferência de matéria e energia, de modo que a vida estabelece um equilíbrio dinâmico, preservando os representantes de todos os níveis tróficos (produtores, consumidores e decompositores)
            Será que o evolucionista Charles Darwin, protagonista da Teoria da Seleção Natural juntamente com Alfred Wallace, cogitava que o planeta Terra pode ser um grande organismo vivo, tal como admite atualmente a Teoria de Gaia?
            Quando visitou Galápagos em 1835 Darwin, mesmo sendo um observador atento dos detalhes da natureza, desconhecia Genética, Bioquímica e Ecologia. É certo que seu pensamento evolucionista retratado no livro “A Origem das Espécies” tenha influenciado profundamente o pensamento humano, contudo a humanidade atual ainda carece de um arcabouço mais completo e sintético de conhecimentos capazes de destruir as contradições decorrentes do dualismo entre espírito e matéria, auxiliando o homem a conceber e trilhar uma vida em evolução que integre todos os níveis do seu ser.
            O fogo incandescente das entranhas da Terra subiu como lava vulcânica através da cratera do vulcão da Serra Negra, em Galápagos, e numa conjunção com as águas do pacífico foi plasmando através do tempo geológico os ecossistemas e paisagens.
Galápagos é um local carismático, um reduto planetário que se autopreservou e se auto preserva em plana era da degradação. Pode ser considerado um gigantesco laboratório vivo em equilíbrio que está a nos dizer que temos ainda que aprender muito com a natureza para ultrapassarmos a simples intelectualidade que orbita em torno dos propósitos ambientalistas e ecologistas.
            Um tesouro genômico de inestimável valor está resguardado no arquipélago de galápagos. Espera-se que o homem pelo menos opere no sentido de não macular a obra magnífica realizada pelo trabalho de milhões de anos de evolução planetária que resultou nesse magnífico e único berçário onde a vida evolui.


MAURÍCIO TOVAR
MATÉRIA DO JORNAL DIÁRIO DA MANHà
COLUNA MISTÉRIOS DA NATUREZA.
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Paraúna – A Capital Arqueológica do Brasil...






(O biólogo e pesquisador Maurício Tovar acredita que o vale da portaria foi povoado por uma colônia pré-incaica)
Antônio Carlos Volpone para o DM revista
Há mais de trinta anos que os diversos sítios com formas redundantes em pedras e belezas exóticas situadas no município de Paraúna são alvo de inúmeras reportagens em diversos jornais e telejornais do país.
                O pesquisador Mauricio Tovar lembra que em 1977 os repórteres do programa Jornal Hoje (Veiculado na época) da rede globo de televisão foram até Paraúna acompanhando o escrito e pesquisador Alódio Tovar, autor do livro “O Enigma de Paraúna” para mostrar ao Brasil as belezas naturais das Galés e da Ponte de Pedra; o Vale da Portaria com sua enigmática serra; a Muralha de dezenas de kilometros que se estende pelo vale e as estranhas construções em pedra da Serra da Arnica.
                As Galés são um conjunto de construções de blocos de arenito desgastados por processos de erosão eólica. Ali pode ser observada uma série de figuras em pedras, tais como a tartaruga, o cálice, a índia com seu filho e a lagartixa. As forças vivas da natureza agiram como a mão de um artista e produziram esta maravilha que instiga a imaginação do visitante.
A Ponte de Pedra é um local de beleza singular, pois ali, o rio que recebe também esse nome desaparece em seu leito natural e penetra num túnel para posteriormente voltar ao seu curso após percorrer cerca de cem metros. No local existe uma galeria repleta de estalactites e estalagmites azulados sendo uma paragem excelente para o descanso e a reflexão.
                A muralha do Vale da Portaria é uma construção definitivamente artificial, diz Tovar, e apresenta um padrão de construção que lembra as muralhas existentes nas proximidades do Rio Santa, onde floresceram as primeiras culturas pré-cuzquenhas, portanto, podem ter conotação com a civilização Inca.
                Complementando o Vale da Portaria encontra-se a Serra da Portaria que possui este nome porque nela foram identificados alguns portais em meio ao paredão de difícil acesso. Existem muitas estórias enigmáticas sobre ela que são contadas pelos moradores da região.
                Quando a equipe da rede globo esteve em Paraúna, comenta Tovar, uma geóloga da UNB (Universidade de Brasília), a convite da Globo, esteve no local da muralha que Alódio Tovar havia afirmado ser de caráter artificial. A geóloga não vacilou em afirmar que a muralha era uma construção de caráter humano, pois os blocos de pedra-ferro estavam assentados uns com simetria de cristalização em vertical e outros em horizontal. Ela constatou também que em muitos cortes de encaixamento dos blocos existiam pedras que foram colocadas pela mão humana para sustentar blocos maiores.
                O IBGE também fez referencias a relíquias arqueológicas de Paraúna no Boletim oficial de nº211 de 1969. O boletim se baseou na transcrição das anotações dos estudiosos do centro nacional de pesquisas e culturas que assim pronunciou: “... tudo como se vê, embora em mal estado, comprova plenamente a presença de uma civilização superior a dos nossos índios, mas, inferior a dos Incas.
                Estudioso sobre Paraúna, Maurício Tovar que acompanhou seu pai nas pesquisas por mais de duas décadas conheceu profundamente toda a região, tendo, inclusive e para tal residido na cidade de Paraúna de 1991 a 1993. Naquela época, ele se deslocava para a região do Vale e da Serra da Portaria com colaboradores e equipamentos adequados e permanecia lá por períodos de quinze a vinte dias, monitorando os sítios sempre atento aos detalhes, fotografando e anotando tudo o que observava a fim de obter o máximo de dados para depois conectá-los em um conjunto lógico e coeso de conhecimentos sobre a região.
Na época, conta Tovar, conheceu uma senhora que montava a cavalo e andava sozinha por todos os lados da região – dona Virgilina. Muitos a chamavam de guardiã de serra da portaria. Quando lhe perguntavam sobre as estórias de luzes que eram vistas sobrevoando a serra se aquilo era verdade ou invenção das pessoas ela dizia com seu jeito simples e sincero: “Oia (olha) eu já vi esses aparei (aparelhos) luminosos subindo e descendo a serra muitas veis (vezes), Isso deve ser coisa de americano”. Pela amizade conquistada durante o longo e intenso período que pesquisou em Paraúna, Tovar conseguiu colher também o depoimento dela sobre um estranho fenômeno sonoro vindo da serra. No dizer dela, durante certas noites do mês de julho ela e muitos moradores das proximidades da serra eram surpreendidos por um consistente coro de vozes vindo direto da serra. Quando Tovar lhe perguntou de que jeito era o som, ela respondeu: “é uma cantoria até bonita sô”.
De acordo com o biólogo muitos anos de visitas e pesquisas no local acabaram por produzir um farto material que foi utilizado por Alódio Tovar na elaboração do livro “O Enigma de Paraúna – A face oculta da natureza”. Com este livro e os diversos depoimentos dados para tantos veículos de comunicação de massa, a exemplo da Rede Globo de televisão e, a Rede Eurovisão de Europa, a revista Planeta, revista Manchete, a revista internacional Enigma, o Jornal Diário da Manhã e outros jornais de Goiás e do país. Tovar expandiu a fronteira de Paraúna para alem do município alcançando todo o estado, o país e com certeza absoluta não é exagero dizer que hoje Paraúna é um reduto de dimensão mundial.
Para dar continuidade para o trabalho de Alódio Tovar expresso em seu livro, Maurício utiliza atualmente toda a bagagem obtida nos tempos que acompanhava o Pai. Contando ainda com a colaboração dos membros da ONG Guerreiros da Natureza ele obstinadamente prossegue com as visitações visando a conquista de novas respostas para as mentes que, no dizer dele, sabem que: “há muito mais mistérios entre o céu e a terra do que pode sonhar nossa vâ filosofia”( William Shakespeare).
Para Maurício, um contingente de habitantes da civilização inca se deslocou da região do lago Titicaca ou de Cuzco ate o centro-oeste brasileiro para procurar ouro. Sabe-se, diz ele, que a cultura Inca se expandiu de seus centros civilizados até o Chile e o noroeste da argentina em busca de ouro, portanto não seria impossível que um grupo deles tenha se dirigido para as regiões próximas ao Rio Caiapó no centro-oeste brasileiro, região conhecida desde a época dos bandeirantes como muito rica em ouro. Tovar acredita que o Vale da portaria abrigou uma colônia Pré-Incaica e que na região do vale há inclusive formações piramidais com acabamento feito pelos mesmos construtores da muralha. Essas formações são semelhantes no porte e na forma às pirâmides que correspondem aos túmulos de Vilca-van e Viraraxa situadas nas regiões do grande império Grão-chimu no Peru.
Numa expedição que o biólogo realizou no alto da Serra da Portaria ele observou a presença de certas cápsulas, cujo interior se encontrava um pó amarelo. Recolheu o material e levou para que um geólogo examinasse. Ele franziu a testa e lhe disse: “nunca vi isto, nem ao vivo e nem referencia em qualquer livro”.
A serra da portaria possui esse nome porque nela há vários portais lacrados, entretanto um deles, de difícil acesso, esta aberto. É oval, bem feito e revela uma grande escuridão em seu interior. Trata-se de uma janela de um túnel vertical que é parte de um complexo sistema de galerias.
Tovar colheu depoimentos de antigos moradores de Paraúna que afirmavam que em 1933 um grupo de ingleses chegou à cidade para realizar uma pesquisa arqueológica na Serra da Portaria. Dizem eles que os ingleses descobriram a passagem que liga os túneis a uma imensa galeria capaz de abrigar milhares de pessoas. Comenta Tovar: “tentamos encontrar esta entrada, mas não tivemos sucesso. Se ela existir deve estar soterrada ou se encontra em algum ponto da serra que não foi acessado.”
Paraúna, diz o biólogo, reúne um raro conjunto de belezas exóticas naturais de peças de valor arqueológico e enigmas. Tudo isto coloca Paraúna com um potencial turístico especial. A nosso ver, a região é um extraordinário reduto turístico para o município, o estado e o País.
Continuaremos dando ênfase às pesquisas dos sítios de Paraúna porque muitas respostas advindas poderão ser úteis para descortinarmos a face oculta da natureza e com isto, nos integrarmos mais profundamente a ela.




MAURÍCIO TOVAR
MATÉRIA DO JORNAL DIÁRIO DA MANHà
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