O MÁXIMO BEM ESTAR COM MÍNIMO CONSUMO - O FUTURO DA HUMANIDADE



 O consumo de produtos industrializados é altamente estimulado pelas propagandas que "martelam" a mente do consumidor,sempre criando nele novas necessidades de consumo  e gerando de forma inconsequente um grande débito ambiental que inevitavelmente acarretará carências no futuro. 

 Não há dúvida de que somos seres completamente dependentes da natureza. É só nos darmos conta de que nossos corpos estão estruturados com os elementos químicos provenientes da litosfera hidrosfera e atmosfera pertencentes ao globo terrestre.
             Inclusive, dentro da concepção quântica seria difícil estabelecer os limites entre o nosso corpo e o corpo de Gaia (planeta Terra concebido como organismo vivo). Nossos alimentos, incluindo água e gás oxigênio que necessitamos para produzir moléculas energéticas dentro de nossas células, fornecem nutrientes que são utilizados na construção de estruturas ogânicas que foram desgastadas lesadas ou destruídas.
            Há comandos moleculares precisos controlando esses processos metabólicos nas células, que, diga-se de passagem, são imprescindíveis para a que o corpo permaneça vivo.
            Carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, e enxofre são os principais elementos químicos que estruturam a grande maioria das moléculas orgânicas que constituem os corpos de todos os seres vivos, de uma simples bactéria que é unicelular a um complexo organismo como o do ser humano.
            Poucos de nós se dão conta de que os elementos que compõem os nossos corpos não são destruídos com a morte do corpo físico. Esses elementos voltam para Gaia (Terra) e, eventualmente, são reutilizados na formação dos corpos de outros seres vivos. Literalmente falando, cada um de nós pode ter em seu corpo átomos que estiveram no organismo de animais que inclusive já foram extintos, como por exemplo, um dinossauro que viveu a duzentos milhões de anos na era mesozóica.
            Os chamados ciclos biogeoquímicos atestam uma dinâmica de transferências de elementos químicos entre os seres vivos e destes com a litosfera, hidrosfera e atmosfera, que nada tem de aleatória.
            O equilíbrio ecológico dos ecossistemas resulta de precisas e sutis interações entre os representantes das comunidades ecológicas e os fatores abióticos (físicos e químicos).
             Nosso padrão de vida, portanto, não pode ser medido em termos de quantidade de consumo. Como se o elevado de consumo fosse sinal de grande desenvolvimento.
             O caráter excessivamente voltado ao consumismo é patológico e apocalíptico, não condiz com a consciência sistêmica emergente da soberania da ciência Ecológica sobre a economia,pois essa, na verdade é  remanescente do século XIX, portanto,descompassada desse tempo e certamente incapacitada para apontar caminhos verdadeiramente promissores que possam solucionar os problemas sócio-ambientais da atualidade.
            Evoluir para a “Racionalidade Ambiental” é desinverter valores que muitas vezes adotamos como referenciais, sem nos darmos conta de que fomos condicionados (quase ia dizendo programados) para admiti-los de forma inquestionável.
            Quanto mais a inteligência humana se envereda nos caminhos ecológicos e estuda profundamente a estrutura e a função da natureza, mais ela se espanta com sua perfeita economia que garante a sustentabilidade da biodiversidade de cada ecossistema. Das lições desses estudos é que deve emergir uma nova concepção de economia. Economia que almeje um crescimento qualificado, cujo centro das ações, seja melhorar a qualidade sócio-ambiental, promovendo o máximo de bem estar com o mínimo de consumo destrutivo.

BIODIVERSIDADE PLANETÁRIA AMEAÇADA (COMO CONTER A DRAMÁTICA EXTINÇÃO DE 10.000 ESPÉCIES POR ANO.O QUE ESTÁ OCORRENDO NA TERRA?

 O desmatamento contínuo , desordenado e irresponsável de grandes áreas da floresta gera  morte de muitos representantes da fauna e da flora e acarreta a extinção de muitas espécies que certamente contribuem para o equilíbrio de todo o bioma.

             

             As florestas devem ser preservadas não apenas porque atuam no sequestro de carbono e dessa maneira contribuem para impedir o aquecimento global, mas também porque produzem O2, protegem o solo, os mananciais de água, a fauna e a flora e possuem um patrimônio genético com enorme potencialidade para a pesquisa bioquímica e genética. Graças à Convenção das Diversidades Biológicas (CDB) assinada no Rio-92 cada país possui o direito soberano sobre a biodiversidade existente em seu território, mas possui também o dever de conservá-la e preservá-la.
            Recentemente, em Nagoia no Japão, foi estabelecido o protocolo sobre Acesso e Repartição de Benefícios dos Recursos Genéticos da Biodiversidade (ABS) que garante a proteção internacional do patrimônio ecológico de cada país.
            De acordo com o novo conceito de patenteamento proposto pela CDB em 1992, os rendimentos advindos de “princípios ativos” encontrados nas espécies da flora e da fauna devem ser divididos entre as empresas, os pesquisadores e o país detentor dessa biodiversidade. No conceito antigo e tradicional de patenteamento os direitos de comercialização de qualquer produto pertenciam àquele que primeiro os registravam nos órgãos de Registro de Patentes.
            Atualmente, as comunidades nativas detentoras de conhecimentos específicos possuem também direitos a dividir os ganhos. Se numa pesquisa de fabricação de medicamento for utilizada uma planta da flora, os nativos que possuem conhecimento sobre ela devem receber parte do lucro decorrente da  industrialização do produto. O contrabando de espécies, de uma nação para outra, passou a ser dificultado devido ao protocolo ABS. Para ter acesso aos recursos genéticos, as nações interessadas em explorar matéria prima de outra nação precisarão ter o consentimento prévio daquele país. Dessa maneira, o estímulo econômico incentiva as comunidades do país a conter a destruição da biodiversidade de seus ecossistemas. Na ausência do protocolo, os benefícios da biodiversidade não serviriam diretamente aos interesses das comunidades nativas, que por essa razão, não teriam motivação para garantir a sustentabilidade de seus recursos naturais.
            Dez mil espécies da biodiversidade planetária estão desaparecendo por ano. Após a Conferência das Partes (COP-10) em Nagoia ficou estabelecido que 17% das áreas naturais do planeta devem ser preservadas. Antes desse encontro a exigência era de 10% tanto para ecossistemas do Epinociclo (terrestres) quanto para do Talassociclo (marinhos). Infelizmente, até o momento apenas 1% dos oceanos estão sendo preservados.
 Grande quantidade de peixes mortos, verificados atualmente em muitos ecossistemas aquáticos, atestam que as condições abióticas ( fatores físico-químicos) que os sustentam estão perigosamente alteradas. 
            Alguns ecossistemas conhecidos como “hotspots” (pontos quentes) possuem grande diversidade biológica e um grande número de espécies endêmicas ameaçadas pelas atividades antrópicas. Diante da enorme perda de espécies que está ocorrendo no planeta a cada ano, o cumprimento das metas que visam conservação de áreas protegidas deve ser mais rigoroso, dentre elas: Impedir a poluição, aumentar as barreiras para a introdução de espécies exóticas e estabelecer novas áreas a serem protegidas e submetidas a programas destinados às espécies e habitat (local onde a espécie vive) vulneráveis. Conhecimentos sobre biodiversidade e ecossistemas específicos de cada país são fundamentais para que se estabeleça o adequado planejamento para êxito de tais medidas.
            Os países desenvolvidos devem mobilizar recursos financeiros para  ações da Biologia de Conservação, caso contrário, a dramática extinção em massa, dessa vez de origem antrópica  – a 6ª extinção do nosso Planeta – não poderá ser desbancada. Os países em desenvolvimento devem receber recursos financeiros para não degradarem seus ecossistemas, pois se seguirem o mesmo padrão de exploração não sustentável já verificado naqueles, as linhas da Teia da Vida que sustentam a biosfera se romperão numa velocidade superior à capacidade de restauração estabelecida pela natureza.

SÉCULO XX- UM SÉCULO DE GRANDES AVANÇOS CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS E PARADOXALMENTE DE MUITA CRUELDADE.

- Um grande avanço científico e tecnológico verificado no século XX  possibilitou as construções de sofisticados computadores,poderosos telescópios e até processadores de elétrons,não obstante, a espécie humana continua estranhamente incapaz de integrar a  Ciência e a Tecnologia em favor de uma  existência humana mais plena e solidária. 

    

    Segundo as palavras do renomado e brilhante historiador Eric Hobsbawn o século XX, apesar dos extraordinários avanços científicos e tecnológicos, foi um dos mais cruéis da história da humanidade. Jamais os países ricos tiveram tantas riquezas em suas mãos e o abismo entre eles e os países pobres, na verdade, se enormizou. Quando se esperava uma redenção social através das aplicações das conquistas científicas e tecnológicas, paradoxalmente, milhões de pessoas foram vítimas de fome, doenças de carência e parasitárias, desemprego e desamparo social. A cobiça e o egocentrismo dando gênese a direitos imaginários plasmados de forma espetacular em mentes com poder de decidir em nome de certas nações determinaram um espantoso estado de disposição bélica do homem para com o próprio homem, uma disposição desintegradora que acabou culminando em muitas guerras, inclusive as duas guerras mundiais.      
            A crise fundamental que continua atingindo a humanidade não é econômica, nem social, o que se estabelece no âmbito social e econômico é apenas reflexo de uma crise na dimensão da consciência humana. O homem não holístico, ainda condicionado, identificado e deslumbrado com modelos econômicos e sociais focados na concepção neoliberal supõe que tais modelos podem regular a economia global e consequentemente o ajustamento social. Entretanto, para que a lei da oferta e demanda esteja integrada em um mercado único, as regras que certamente beneficiam os países que possuem maior poder de compra e os que possuem produtos qualificados para vender, deveriam levar em conta a realidade específica de cada nação.
            Era de se esperar que o aparato científico e tecnológico devesse contribuir para uma maior integração entre os homens, entretanto, a raiz da questão é ontológica. A crise expressa nas relações sociais é uma ressonância da turbulenta crise na dimensão da consciência humana. Se cada indivíduo parasse de reagir às pressões impostas pelas desumanas “entidades” mercantilistas que operam e ditam as regras do jogo, controlando o ser humano através das imposições econômicas  que causam dependência para a sobrevivência,  retiram-lhe a espontaneidade do viver.
             Enquanto o homem estiver comprometido com um paradigma insatisfatório e deteriorado que justifica a crise humana principalmente através de concepções econômicas e sociais, os adeptos do materialismo dialético não perceberão que a crise econômica e social, na verdade é conseqüência da deplorável falta de unidade na consciência do ser humano.
             Na verdade, a expressão “massa humana” não condiz com o real. O que existem são indivíduos, que tal como eu e você, são seres humanos que não podem ser enquadrados em modelos sistematizados por teóricos, pois são expressões inéditas da própria vida. Quando se referem à massa, esses teóricos se desvestem de humanismo, supondo que o pensamento divorciado do emocional poderá encontrar padrões estratificados para solucionarem as questões relativas ao equilíbrio social. Entretanto, até aqui, essas “fórmulas” se mostraram incompletas e, portanto, ineficazes. Mesmo nos países de primeiro mundo há grandes turbulências e insatisfações existenciais em grupos humanos economicamente bem resolvidos.
            Talvez o próprio homem que até o momento se revestiu de “lobo do próprio homem” já comece a sentir o eco da consciência dando sinais de insatisfação com sua conduta. A vida parece impulsioná-lo  rumo a experiência do “conheçe-te a ti mesmo” para que sua mente tenha a possibilidade de  operar de forma mais integrada. Segundo algumas correntes da psicologia, grande parte da humanidade atual, sem o saber, sofre de  esquizofrenia..
            O pensamento que vem norteando a postura de grande parte dos homens perante a existência se sustenta no utilitarismo e no imediatismo, pois a filosofia pragmática de John Dewey exerceu grande influência sobre a civilização ocidental. Cuidar dos valores da existência, do refinamento dos sentimentos e da ética fundamentada na continua experiência de autoconhecimento, quando não são desdenhados, são, no mínimo, atitudes torpedeadas pelos agentes do progresso imaginário.

Floresta Amazônica e Cerrado, Biomas de Valor Incalculável.


                
                  O Cerrado é um bioma com extraordinária biodiversidade.É o berçário das águas que nutrem as principais bacias hidrográficas do Brasil. 

            No momento em que o Zietgeist (espírito de uma época) está centrado na construção de uma Racionalidade Ambiental compatível com um modelo de desenvolvimento sustentável, na preservação de biomas e ecossistemas e na recuperação de áreas que foram levianamente devastadas no passado, podemos ter um retrocesso na legislação
             Não é necessário estabelecer uma sucessão ecológica direcionada para a monocultura em parte das atuais áreas de reserva legal para obter um aumento de produção de grãos que atenda a demanda do mercado consumidor. Avanços tecnológicos resultantes de investimentos no setor agrícola, se adequadamente aplicados podem garantir alta produtividade dentro dos limites territoriais estabelecidos na legislação ainda em vigor.
            Biomas como a Floresta Amazônica e o Cerrado possuem um delicado equilíbrio entre fatores bióticos e abióticos. Suas faunas e floras necessitam de “habitat” e “nichos ecológicos” diversificados para sobreviverem. O habitat pode ser comparado ao endereço da espécie e o nicho ecológico à sua profissão, ou seja, ao papel desempenhado pela espécie dentro do ecossistema. No conjunto, todas as espécies estão integradas dentro de uma grande teia com permanentes ciclos de matérias, isto é, os elementos químicos, de modo análogo a um circuito elétrico fechado, transitam do ambiente (água, solo, atmosfera), para dentro dos seres vivos e novamente para o meio ambiente, repetindo continuamente o processo.
            Interferências muito destrutivas nesses ecossistemas podem acarretar graves desequilíbrios com conseqüências desastrosas no ciclo hidrológico, no clima continental, na qualidade do solo, na dinâmica dos ventos, nos processos de polinização natural, na variedade e proliferação de pragas e nos mecanismos que garantem a sobrevivência da biodiversidade.
            Além da ciclagem de elementos químicos que ocorre em toda a biosfera, biomas como a Floresta Neotropical e o Cerrado produzem uma fantástica quantidade de biomassa orgânica a partir de suas plantas que captam energia solar, água do subsolo e gás carbônico da atmosfera.
            Mudanças no ciclo hidrológico, decorrentes dos desmatamentos e das queimadas, afetam o regime de chuvas. As interações entre a Floresta e a atmosfera são bastante complexas, entretanto, a diminuição das chuvas interfere nos estômatos, estruturas presentes nas folhas das plantas. A maior disponibilidade de água faz com que as plantas mantenham seus estômatos mais abertos, alterando a relação com a atmosfera. Como estas estruturas respondem pelas trocas gasosas entre as plantas e a atmosfera, a drástica diminuição das plantas implica em redução do seqüestro de CO², o que amplia o efeito estufa já decorrente da liberação dos gases formados a partir da combustão da biomassa.
        Ecólogos compreendem que as formações de Biomas com comunidades “Clímax”, ou seja, no mais elevado estágio de equilibrio dinâmico, como as que estão presentes na Floresta Amazônica e no Cerrado, resultam de um longo trabalho de sucessão ecológica natural ao longo de um grande período geológico. Infelizmente nem todos os representantes que decidem os destinos do País compreendem que esses biomas são biosistemas com poder de restauração dentro de um equilíbrio dinâmico, mas dentro de limites. Implicações decorrentes de decisões baseadas em percepções fragmentadas podem ser  comprometedoras para as futuras gerações. A Floresta em pé e o Cerrado preservado, se devidamente manejados, podem gerar riquezas por muito tempo.

Vírus Piratas Celulares...


       Vírus- Piratas Celulares Que Parasitam o Homem e os Demais Seres Vivos

         
 Existem diversos tipos diferentes de vírus da gripe que já ceifaram milhões de vidas humanas. Embora os vírus possam ser identificados e classificados,a ciência ainda não sabe como os vírus surgiram no nosso planeta. 
            Qual a origem dos vírus? A Ciência  não possui ainda uma resposta certeira. Por que milhões de pessoas que são parasitadas por vírus não conseguem se defender contra a pirataria virótica e morrem, enquanto outras anulam sua ação deletéria e sobrevivem?
           Os Vírus são agentes biológicos invisíveis,detectáveis apenas ao microscópio eletrônico e possuem código genético operacional somente em condições parasíticas. Não são dotados de células (acelulares).Sua organização máxima é molecular.Apesar de não possuírem metabolismo próprio, quando entram na célula se apoderam do controle metabólico dela e passam a utilizar sua maquinaria bioquímica para produzir os componentes que serão utilizados na formação de novos vírus, produzindo inclusive as chamadas enzimas de empacotamento que analogamente ao sistema de montagem de um automóvel, une as partes sintetizadas para criá-los.
            Pode-se dizer que os vírus são inegavelmente sistemas biológicos, pois ao parasitarem as células apresentam sistema de codificação genética idêntico ao das formas de vida constituídas por organização celular.
            As viroses são doenças que resultam da infecção viral que corresponde a invasão da célula pelo vírus. Em decorrência  há drásticas alterações na dinâmica metabólica da célula.Em certos casos as células passam a se dividir sem controle, dando origem a tumores, mas na maioria dos casos as células hospedeiras morrem.
            Um vírus que infecta uma célula pode ser comparado a um CD com um programa específico (software) para criar novos vírus. Esse programa seria o genoma viral. A célula seria comparada com o computador. Fora do computador o CD não é lido, analogamente, fora da célula o vírus é inerte, assemelha-se a um cristal mineral, pois sua estrutura é molecular.
            Além das viroses humanas como as Gripes, a AIDS, a dengue, o sarampo, a poliomielite a hidrofobia(raiva), a febre amarela, alguns tipos de vírus se relacionam também com o aparecimento de alguns tipos de câncer, a exemplo do HPV (papiloma vírus humano),que possui implicações no aparecimento de câncer de útero.
OS VÍRUS DA GRIPE
            Muitos tipos de vírus que podem causar gripe no ser humano estão todos no gênero Influenzavírus  Eles possuem formato esférico e apresentam um envelope constituído de lipoproteínas que envolve um conjunto de oito tipos de Ácidos Ribonucleicos(RNA) diferentes.
            Nesses envelopes existem as substâncias glicoproteicas que caracterizam os tipos de vírus. As hemaglutininas constituem as chamadas espículas H e as neuraminidases constituem as espículas N. São espículas porque quando observadas na microscopia Eletrônica se mostram como saliências bem afiladas. A famosa gripe espanhola que se configurou como uma pandemia que matou milhões de pessoas entre 1918 e 1928 foi causada pelo vírus denominado H1 N1.
            Podem ocorrer recombinações genéticas que geram vírus mais agressivos pois, considerando que há oito moléculas de RNA em cada vírus. Se  uma célula for infectada por dois tipos de vírus será possível a formação de componentes virais formados pela combinação dos RNA das duas variedades e nesse caso o sistema imunológico humano não reconhecerá esse novo vírus mutante.
            Para que novos vírus não acarretem epidemias, a  Organização Mundial de Saúde mantém uma permanente vigilância sanitária sobre os surtos de gripe. A identificação rápida de novos tipos de vírus é fundamental para que vacinas sejam produzidas antes do alastramento.
            A gripe suína que já está no Brasil e que teve um surto inicial no México em 2009, é causada por um vírus que provavelmente resultou de recombinações genéticas de vírus de  aves com vírus humanos que inicialmente infectaram o porco,e esse é hospedeiro de ambos.