Terra – Um Planeta em Coma!!!



Ironicamente,  justo a espécie inteligente que o ocupa o planeta é a que a agride incessantemente a natureza.

Todos os seres vivos estão distribuídos na biosfera, que corresponde ao conjunto de todos os ecossistemas existentes, cada um deles com sua biodiversidade. Entretanto, a própria biosfera é em si mesma é um fantástico ecossistema o qual retira energia do sol através de um processo conhecido  como fotossíntese.
Através das algas presentes no plâncton dos oceanos e das plantas terrestres a energia da luz solar é convertida em energia química que estará presente na variedade de alimentos orgânicos disponibilizados para toda a teia alimentar planetária.
Quando estamos, por exemplo, comendo milho, maçã ou alface, nos comportamos como “herbívoros” (vegetarianos), quando comemos carne de gado, peixe ou frango, atuamos como “carnívoros”. Por essa razão o homem um ser “onívoro, ou seja um comedor de “tudo”. Não importa se o alimento é de origem animal ou vegetal, em ambos casos a energia que neles está armazenada é em última instância, a energia proveniente na luz solar e que entrou na biosfera graças ao processo fotossintético. Podemos dizer, portanto, que os seres vivos do nosso planeta, inclusive o ser humano são todos “lucífagos”, ou seja, são na verdade comedores de luz.
Dos micróbios microscópicos aos predadores de grande porte, todas as espécies de vida que habitam o planeta terra precisam de energia para se manterem vivas. Se observarmos atentamente a teia alimentar de qualquer ecossistema, concluiremos que há um banquete permanente se processado em toda a extensão da biosfera e os seres que a habitam sobrevivem deste processo. Contudo os impactos ambientais gerados pelas comunidades naturais não ultrapassam a capacidade suporte do meio ambiente, possibilitando em tempo hábil sua restauração.
Quando a espécie homo sapiens entra na teia alimentar, invariavelmente, o equilíbrio se rompe. O impacto ambiental gerado pelas atividades antrópicas, destacadamente, aquelas que são derivadas da civilização industrial, excedem drasticamente os limites da capacidade suporte do meio em que as aglomerações humanas estão inseridas. A relação do ser humano com a natureza, até a presente geração, tem sido marcadamente de caráter exploratório. Mesmo cartas tribos de índios como as que vivem na Amazônia, ficam por um tempo numa região usufruindo da caça, da pesca e de outros recursos naturais, mas quando percebem sinais de esgotamento no território ocupado, migram para outra região.
De fato, o homem parece ser um “estranho no ninho” quando tentamos inseri-lo naturalmente na teia alimentar. Em sua auto regência o homem foi se instalando e povoando os quatro quadrantes do planeta. Ao longo da sua história edificou cidades, estabeleceu radicais mudanças no cenário natural, criou templos, monumentos, civilizações - as vezes mais, as vezes menos sofisticadas; porem praticamente não se preocupou com a possibilidade dos recursos naturais serem limitados e, muito menos, cogitou sobre a possibilidade de toda a natureza terrestre ser expressão de um planeta vivo, tal como concebem, atualmente, ecólogos adeptos da teoria de Gaia.
Ironicamente, justo a espécie inteligente que habita o planeta é a espécie, que ao invés de colaborar com medidas e atitudes condizentes com seu equilíbrio dinâmico, continua sendo regida por um paradigma, no fundo, antropocêntrico.
O conceito de progresso desenvolvimentista, aplicado nos EUA e na china – as duas maiores potências econômicas mundiais – e que serve de exemplo para os demais países é um conceito unilateral que não leva em conta os limites da capacidade suporte do ambiente. Vale ressaltar que – segundo ecólogos – se todas as nações atingissem os mesmos níveis de produção nas condições dos modelos citados, necessitaríamos de três planetas iguais à terra para fornecerem os recursos naturais exigidos.
Nossas civilizações industriais degradam de tal forma o nosso ambiente que geram volumes gigantescos de lixos orgânico, industrial e gases provenientes da queima de combustíveis fosseis, lançados por nos automotores e usinas. Como consequência temos a poluição progressiva do ar; da água, com metais pesados e outros dejetos, e a contaminação da litosfera (solo).
Milhões de toneladas de gases tóxicos, como o dióxido de carbono, monóxido de carbono, dióxido de enxofre e outros são lançados anualmente na atmosfera. Em países europeus e na china a produção de energia é essencialmente baseada na queima de carvão que, alem do aquecimento global, se relaciona com a ocorrência das “chuvas ácidas” de ação destruidora sobre a vegetação e corrosiva sobre o concreto das cidades.
Em metrópoles com grande atividade industrial a inversão térmica que ocorre no inverno mantém o ar próximo à atmosfera mais frio em relação às camadas superiores. Este fenômeno impede a dispersão dos poluentes em direção a cotas mais elevadas acarretando problemas respiratórios em um grande contingente de pessoas.
O temido aquecimento global, de acordo com alguns cientistas, decorre da intensificação do efeito estufa gerado principalmente pelo aumento da liberação de, principalmente, gás carbônico (CO2) produzido pela atividade industrial. Entretanto o maior poluidor do mundo – os EUA – nem mesmo se comprometeu com os propósitos do protocolo de Kyoto, documento que possui metas e orientações para que os países industrializados reduzam as emissões de gases do efeito estufa dentro de um prazo pré estabelecido, afim de que o planeta ainda possa ser usufruído de forma relativamente saudável por gerações futuras.
Destruição da camada de ozônio (O3) que protege o planeta de radiações ultravioleta nociva; ocorrência de marés vermelhas; contaminação de mananciais de água por agrotóxicos e metais pesados; desmatamentos indiscriminados; e a extinção maciça de espécies sendo registrada todos os dias são outros sinais de que o planeta não está bem. Talvez esteja em coma.
sistêmica, fundamentada na solidariedade e no conhecimento profundo das leis que regem a vida planetária.
Pelo enorme volume dos danos já causados na natureza, a recuperação, preservação e proteção dos ecossistemas naturais devem ser prioridades máximas nas pautas e ações governamentais de todos os povos.


MAURÍCIO TOVAR
MATÉRIA DO JORNAL DIÁRIO DA MANHà
COLUNA MISTÉRIOS DA NATUREZA.
http://www.dmdigital.com.br/

ENIGMAS DO INÍCIO DE 2011!!!PASSÁROS E PEIXES MORTOS...O QUE SERÁ ISSO???



Matéria do Jornal Diário da Manhã do Estado de Goiás na data do dia11 /12/2011

Coluna-Mistérios da Natureza

Texto do Biólogo e Professor Maurício Tovar

A MISTERIOSA CHUVA DE PÁSSAROS MORTOS

( Ocorrências de mortes de bandos de pássaros e milhares de peixes em diversos pontos do globo desafiam a inteligência de investigadores)

O mundo começou o ano de 2011 recebendo notícias referentes a várias e inexplicáveis mortes simultâneas de milhares de pássaros em alguns locais do planeta. A primeira delas ocorreu exatamente na noite do reveillon e se refere à morte de cinco mil pássaros, identificados como sendo guelros escuros. A bizarra ocorrência se deu em Beebe, cidade americana do estado de Arkansas. Essa notícia, por si só, já deixava os ouvintes perplexos, entretanto, novas ocorrências desse gênero – morte de bandos de pássaros, aconteceram em outros locais dos EUA e em outros países nos dias que se seguiram.

Na terça-feira, dia quatro de janeiro, a notícia da ocorrência de cem mortes de gralhas na cidade de Falkoping, na Suiça, já circulava o mundo. A área foi isolada para investigação. Na cidade de Morganza em Louisiana várias espécies de aves foram encontradas mortas. O porta-voz do noticiário local dizia: - “Eles estão aparentemente bem, depois enfraquecem e em seguida morrem”.

Concomitantemente a esses acontecimentos,foi noticiada, a ocorrência das mortes de cerca de cem mil peixes no rio Arkansas ,próximo da represa de Ozark.

No Brasil, a Federação de colônias de pescadores do Paraná, informou que aproximadamente cem toneladas de peixes (principalmente sardinhas, bagres e corvinas), apareceram mortos no litoral do estado, a maioria deles na região de Paranaguá.

Em pouco mais de uma semana, tantas ocorrências de mortandade de aves em bandos e de milhares de peixes em diversos locais do globo terrestre seriam apenas uma “coincidência”, ou de fato, se apresentam como um quebra-cabeça, nada agradável a desafiar a astúcia dos investigadores?

Algumas “explicações” que soam mais como evasivas diante dos insólitos e bizarros fatos, do que, consistentes e satisfatórios esclarecimentos, foram pronunciadas por alguns investigadores: -“Deve ter sido os fogos de artifícios lançados na noite do reveillon que assustaram os pássaros, causando-lhes stress e instigando-os para o vôo da morte”. Mas, e os outros reveillons dos anos antecedentes? E a ocorrência de casos similares nas datas posteriores a 31 de Dezembro?

–“Eles (pássaros) perderam a rota e não conseguiram se orientar no vôo...” Mas, nesse caso, a indagação pertinente,não deveria se referir àquilo que teria determinado a perda da rota? Teriam sido mudanças magnéticas no planeta?

- “Os peixes morreram porque a temperatura da água abaixou.” Tal abaixamento crítico da temperatura, se de fato ocorreu, não seria uma conseqüência desastrosa estabelecida naquele ambiente aquático e não apontado como causa do desequilíbrio,como eles afirmam?

No dia seis de Janeiro de 2011 leitores do mundo inteiro conheceram que dois milhões de peixes mortos apareceram na baia de Chesapeake em Maryland nos Estados Unidos. De acordo, com o que foi veiculado na mídia, as autoridades afirmaram que a morte dos peixes deve ter ocorrido por causas naturais, tais como, o stress e o abaixamento crítico da temperatura da água. Ainda que tais ocorrências sejam confirmadas, boa parte da população, provavelmente não se dará por satisfeita com tais justificativas, uma vez que, permanece a idéia de que o stress e a baixa da temperatura aparecem como sintomas e não como causas, propriamente ditas, para os incomuns acontecimentos.

Algumas considerações ,menos comprometidas com as trincheiras

do academicismo, estão posicionando de forma mais ousada, que pelo menos,a maioria das ocorrências da mortandade de pássaros e peixes ,estão relacionadas com mudanças que estariam ocorrendo no centro magnético da Terra e que tais mudanças, devem estar correlacionadas com a falha geológica de Nova Madri situada sob os estados em que os incidentes ocorreram. Curiosamente, já foram registrados e mensurados por sismólogos, cerca de quinhentos terremotos na região central de Arkansa.

Analogamente aos elefantes que tiveram a premonição da ocorrência da tsunami,que matou mais de duzentas mil pessoas na Indonésia a alguns anos atrás, os adeptos dessa concepção acreditam que esses episódios de mortes de peixes e aves em Arkansas, Tenensse e outros locais nas proximidades da falha de Nova Madri, sugerem o prenúncio de uma catástrofe geológica naquela região, provavelmente um terremoto.

Espera-se que os resultados das autópsias nos pássaros e peixes mortos venham inequívoca e fidedignamente a ser conhecidos por toda a população mundial.

-http://www.dmdigital.com.br/index.php?edicao=8466&contpag=22&posjornal=1