A FORÇA DAS PEDRAS!!!



Título-A Força das Pedras
  
    Embora as pessoas nada saibam disso, a força íntima dos monumentos geológicos, garantem a integridade de uma região!Eis uma colocação ousada fazendo justiça aos cientistas da remota antiguidade, que observando as particularidades de determinados sítios, observavam também o papel energético de suas pedras e as quais chamavam de "Lapítus".Eles conheciam o que poderíamos chamar de "tecnologia das rochas", a qual manipulavam magnificamente,construindo dolmens e menires que cumpriam determinada funções no meio  ambiente.Era uma técnica conhecida pelos Druídas da antiga Gália.
     Não se tratava de uma interferência "mágica" no sentido que atribuíamos a esta palavra , ou seja ,de um efeito sem causa.É que hoje , dominados por uma ciência caracterizada pela entropia,não estabelecemos  mais as relações  entre as coisas, perdemos  o sentido das repercussões simpáticas e por isso não entendemos mais como uma pedra pode por exemplo influir na qualidade do clima de uma região ou no comportamento psicológico de toda uma população.
      Para ilustrar como exemplo, podemos nos lembrar de que enchentes desastrosas do sul do Brasil, tiveram início depois que técnicos de Itaípu anularam a presença das pedras com a inundação de Sete Quedas,  interferindo no equilíbrio climático de toda uma região geográfica.
       Não se pode mexer nos monumentos naturais.A "pedra goiana" que dominava a paisagem da Serra Dourada nas proximidades da cidade de Goiás , aos ser estourada por um grupo de turistas irresponsáveis, modificou a relação daquele sítio com o resto do mundo, de uma maneira sutil que não chegou a ser notada  mas, Goiás perdeu ali, naquele momento, deixou de ser a capital do turismo goiano passando o cetro a Caldas Novas.
       Tudo está entretecido em tudo.A Terra é um grande organismo cibernético sobre o qual desconhecemos quase tudo.
       Quem saberá avaliar o que acontecerá no futuro quanto as agressões que lhe infligimos no momento presente?...Retira-se , por exemplo, o petróleo do interior da Terra , de uma maneira indiscriminada , sem saber ao certo o que poderá significar, na realidade, a retirada do ouro negro de suas entranhas.
       Quem será capaz de  dizer o que ocorrerá em certas regiões de Minas Gerais, onde se retira  milhões de toneladas de minério de ferro,ou no Amapá onde se tira o Manganês?
      O homem é realmente irresponsável,pois , para satisfazer seus caprichos de ganância e desperdício,não mede as consequências de sua ação predatória, mesmo quando esta é feita em nome do progresso ou em busca da ampliação dos seus recursos econômicos.

ALÓDIO TOVÁR

CONHECE-TE A TI MESMO "O MENSAGEIRO DAS ESTRELAS".


Por J. Krishnamurti, tal como impresso na revista The Herald of Star no número de Maio de 1925

Penso que não existe tema mais interessante ou mais prometedor, ou de forma alguma mais excitante, do que o estudo de nós mesmos. Aos 15 ou 16 anos, estamos submersos em nós mesmos. Não há nada que nos interesse tanto. Depois apaixonamo-nos por alguém; mas ainda assim estamos extasiados com nós próprios. Há, descobrimos, muito mais inteligência no estudo de nós mesmos, e muito pouco pensamento dedicado aos outros. E de bom grado damos a uma quiromante 15 rupias para ela nos contar tudo sobre nós. E sentimo-nos bastante confortáveis com o pensamento de que iremos ser grandes um dia – sem, aparentemente, ter que lutar por essa grandeza. Existe apenas um tema que nos atrai e esse somos nós mesmos. Discutimo-nos, e de uma forma aprobatória consideramos como nos comportar, de que modo desenvolvermo-nos, e por aí em diante.

Parece-me que se pensarmos inteiramente deste ponto de vista, deste ponto que unicamente nos interessa a nós, não entenderemos porque é que existimos, ou porque qualquer coisa neste mundo, de todo, existe. Claro que é verdade que primeiro temos de nos compreender a nós mesmos antes de querer descobrir seja o que for sobre a vida em geral. Filosofia, religião e outros temas não possuem real valor, real controlo sobre um indivíduo, ou apenas têm uma pequena influência, quando somente apontam como podemos escapar a certas coisas, como evitar o mal, e por ai fora. Mas aqueles de nós que são membros da Star, ou pertencem a tais organizações, deverão ter a ideia de um plano definido que está a desenvolver-se.

Estamos em posição de examinar as coisas que nos são mais valiosas – coisas que produzem em nós o desejo de evoluir. Em todos nós existe o desejo de descobrir por nós mesmos até onde podemos compreender quem somos e o que nos afecta. A pessoa comum está de longe mais interessada nela mesma do que em qualquer outra. Luxúria, conforto, felicidade, tudo tem que apoiar os seus fins. Quando tudo foi feito para a satisfazer então somente pensa nos outros. Quando eu tiver comido e dormido o suficiente, voltar-me-ei para pensar nos outros. Esta é a visão comum. Se tiveste amor em abundância, ou felicidade, és levado a pensar no outro.

Mas para alcançar essa felicidade, devemos descobrir até onde nos encaixamos num plano definido. Devemos estar cientes de que há um plano em que cada um de nós tem um papel a representar, e devemos possuir a determinação na qual agiremos, com a qual deveremos criar o ambiente no qual caberemos – ou não; e se estivermos dispostos a procurar com a atitude correcta deveremos ser capazes de descobrir até onde nos encaixaremos nesse plano. Para mim, posso imaginar que os deuses eleitos disseram que Krishna deverá encaixar-se num certo plano estabelecido, e que o quer que seja que ele faça, não terá valor, e enquanto encaixar nesse plano, Krishna crescerá e será feliz. Eu estava interessado e observava-me a mim mesmo, e podia ver de ano para ano uma mudança definida, uma orientação definida, uma transformação definida e podia ver qual era o meu definido papel. E assim cada um de nós deverá descobrir que caminho percorrer e qual a especialidade a ter.

Acontece frequentemente que a maioria de nós está disposta a subir até ao altar e verter a nossa devoção. A devoção existe, em diversos graus, na maioria de nós, mas não pode nem deve satisfazer-nos. Se eu fosse ter com a Dr.ª Besant e lhe disesse: “Estou disposto a servi-la em qualquer das minhas capacidades. Estou disposto a sacrificar tudo e o meu único desejo é trabalhar para obter conforto, independência, e por aí fora,” ela diria, “Oh, muito bem; que capacidades trazes contigo. De que modo queres prestar serviço ao Mestre?” A devoção deve ter um escape na actividade física; e desta forma se tivermos de determinar qual o papel que cada um de nós tem de representar, antes de nos oferecermos, devemos descobrir quais as capacidades que temos. Quando para um Teósofo ou um membro da Star ou qualquer outro, o chamamento aparece como “sacrifica tudo e vem ao Mestre,” não é suficiente pedir ao Mestre que aceite somente a nossa devoção; devemos dar-lhe qualquer coisa que lhe permita guiar-nos. Por outras palavras, devemos trazer perante o Mestre certas capacidades e não aparecer apenas de mãos vazias. Se eu puder chegar junto do Mestre e dizer “Eu posso fazer isto ou aquilo, eu posso escrever ou pintar ou compor música ou representar,” Ele dirá: “Muito bem, esse é o teu caminho. Vai e procura, descobre quais são os teus talentos, e logo que os encontres, saberás como sofrer e servir.” Pois existem muito poucos que realmente conseguem dizer, “Eu posso fazer isto; ao longo desta linha reside o meu sacrifício ao serviço do Mestre.” Consideramos que nos sacrificámos quando terminamos sem algo do qual podemos facilmente abrir mão.

Se eu tivesse imaginado algo em particular que o Mestre quisesse realizado, eu tratá-lo-ia de outro modo. E se eu precisasse de riquezas, tê-las-ia acumulado, não para mim, mas para o Mestre, e ao acumula-las, saberia que tinha que me sacrificar, e tinha que suportar enormes sofrimentos e mal-entendidos. Mas é a atitude que conta. Estamos com medo de que as nossas capacidades não nos guiem pelo caminho que nos foi preparado. Assim temos que descobrir antes de servir realmente, de que maneira cada um de nós pode servi-Lo, de que modo podemos oferecer o nosso sacrifício, e ao descobrir qual o nosso caminho deveremos descobrir a qual tipo pertencemos, se ao tipo que vai para o mundo e se desenvolve no mundo, por assim dizer, ou é deixado numa estufa e evolui, como uma planta, igualmente cheio de força. Há pessoas que trabalham no mundo por vários anos, que trabalham e fazem de tudo sem descobrir qual o propósito da vida. Descobrem o seu propósito por acaso, mas acumularam tanto do que o mundo tem para dar que ao entrarem em contacto com as realidades espirituais abrem mão de tudo o que adquiriram, enquanto aqueles que cresceram numa estufa separados do mundo alcançam o objectivo por outro caminho.

Portanto tal não tem importância desde que tenhamos aprendido o que ambas as guerras de identidade podem oferecer, e não até então estarão aptos a servir o mundo. Imaginem apenas uma pessoa que é criada, diga-se, num templo onde é reprimida, onde desenvolve complexos. Assim que essa pessoa sai lá para fora para o mundo, tem a melhor das diversões; e é o mesmo com a pessoa que trabalha cá fora no mundo. Não podemos evoluir ao longo de uma linha definida. Devemos evoluir em todas as direcções e até lá não ajudamos e só atrapalharemos.

Tal como eu conheço o meu próprio caminho, também cada um de nós deverá descobrir o seu caminho e até essa descoberta ser feita não devemos estar prontos ou aptos para servir o Mestre. Aqueles de nós que têm imaginação, que em certo grau têm a capacidade de tomar uma visão impessoal da vida, podem descobrir isto. Mas a maioria de nós não têm o desejo de servir, nem o desejo de alcançar o seu caminho ou objectivo.

O nosso problema é que tal como no mundo exterior, temos os nossos direitos adquiridos. E desde que exista o elemento de egoísmo, não descobriremos o caminho. Cada um de nós quer que o Mestre desça até si; mas o que não aprendemos foi que, mesmo como imaginamos, se Ele descesse das nuvens, seríamos incapazes de O servir, porque não nos equipámos para Lhe prestar serviço.

Devemos descobrir de que maneira podemos servir, e isso implica a completa violação de nós mesmos, das nossas relações, etc. Não é que não tenhamos o desejo, nem a nostalgia que as grandes pessoas têm; mas em nós não é constante. Não existe aquela pressão contínua que nos mantêm a andar, a andar, a andar. Significa verdadeiro sacrifício, significa subjugar-nos em tudo e não deixar o ego (a personalidade, o eu) ficar-se por cima. Então deixaremos de distorcer as coisas para que se encaixem nos nossos preconceitos, mas compreendê-las-emos de um modo total; por outras palavras, tornam-se realmente simples.

Devemos ter a coragem e determinação para desistir; e quando subimos e atingimos uma certa distância, descobrimos o quanto de tolos somos ao lutar pelo que é tão trivial, tão simples. Existem tantos temas com os quais lutamos de uma forma tão complicada; mas se nós apenas nos deixássemos expandir um pouco, todos estes temas se tornavam simples, todas as complicações desapareceriam. Mas requer que nos observemos constantemente, que estejamos atentos para ver se estamos a fazer a coisa certa ou a coisa errada.

Cada um de nós sabe destas coisas de fio a pavio, e mesmo assim se o Mestre chegasse e perguntasse o que cada um de nós soube fazer, de que modo agimos na sua ausência, de que modo cumprimos o nosso papel, quais seriam as nossas respostas? É surpreendente como não conseguimos mudar, como devíamos, tal e qual uma flor. A nossa crença embora forte, não é a crença de um homem que age com uma determinação fixa. Essas são, no entanto, as pessoas que o Mestre quer ao Seu serviço, e não somente aquelas que são apenas devotas, sem que essa devoção as conduza à acção. Se nós conseguirmos pôr de lado a nossa própria evolução, e trabalhar e esquecermo-nos de nós mesmos no trabalho, então seremos verdadeiramente servis e aproximar-nos-emos do Mestre. Pode ser que eu seja jovem, que eu não tenha sofrido como os mais velhos já sofreram, mas se o sofrimento pode desalentar o entusiasmo então mais vale não tê-lo. Mas o que foi que nos ensinou o sofrimento?

Como disse no início, não existe nada tão absorvente como o estudo de nós mesmos. Esse é o único assunto sobre o qual vale a pena pensar; porque significa mudança. Não existe ninguém para forçar os mais velhos, e portanto ficam cristalizados. O que interessa é descobrir o que podemos fazer e até onde nos podemos sacrificar; quanta é a nossa força e quais as nossas capacidades. Quando vemos pessoas numa atitude de reverência, penso frequentemente no que terão feito por via do sacrifício.

Nos anos que estão para vir, ou temos que nos adaptar rapidamente à corrente em mudança, ou sair completamente dela. Quando definitivamente agarrarmos um vislumbre do Plano, por mais passageiro que seja, e sabendo que devemos continuar, simplesmente continuaremos, porque é muito mais divertido do que somente marcar o tempo. O que interessa é termos de fazer qualquer coisa para mudar. A velhice não significa que não podemos mudar. Por outro lado, é mais fácil para os mais velhos, porque eles já tiveram a experiência, e o sofrimento; no entanto continuam do mesmo velho modo de perpétua negligência. Se querem ganhar dinheiro, vão e ganhem milhões, e dêem-nos ao Mestre, e podem fazê-lo se tiverem a atitude correcta. E é o mesmo com tudo o resto que queiram fazer – escrever á maquina, estenografar ou qualquer outra coisa que desejem que seja o vosso serviço para o Mestre. A atitude é o que conta e quando chegarem lá todo o resto se seguirá.

A BARBÁRIE ESOTÉRICA.

A BÁRBÁRIE ESOTÉRICA!!!
Não há dúvida de que a palavra “esotérica” já esteve no seu devido lugar, isto é, esteve conotada como o “secreto”, o “interno”, o lado “irrevelado”. Obviamente o termo fazia sentido, pois certos conhecimentos não podem ser recebidos senão por aqueles que, por assim dizer, se esforçaram para abrir suas mentes e trabalharam a expansão do seu ser a partir da compreensão de seus condicionamentos e da triagem pelos caminhos do autoconhecimento. Atualmente o termo esotérico está extremamente desgastado, desfocado de seu autêntico significado, pois se reveste de uma panacéia de correlações com pseudo-misticismos, oráculos milagrosos, energias de pirâmides, sintonias sinistras e tantas outras derivas, que atuam como amortecedores e narcóticos para muitos. É que, em geral, as pessoas preferem continuar se iludindo com “fogos-fatuos” e recusam-se a aprofundar seus estudos sobre a natureza da mente humana e seus possíveis estados de consciência, assim como sobre as possibilidades de sua expansão. Recusam-se também a conhecer a natureza do silêncio interno, que, aliás, não é um estado possível de ser produzido por nenhuma química, nem por repetições de sons ou mesmo posturas ritualísticas, mas sim que surge quando o ser humano amadurecido por sua auto-sinceridade e pelo acordar de sua legítima espiritualidade se torna capaz de estar altamente atento aos movimentos de seus pensamentos e emoções. Atento também aos “por quês” de suas identificações com esta ou aquela outra corrente de idéias, e, em seguida, compreendendo que tudo isso, na verdade, não constitui a expressão da sua essência. São “agregados psíquicos” que se incorporam na psique, dificultando a expressão do seu ser real.
Para que não haja deslumbramento por “fogos pintados em tela”, é necessário que se tenha contato com o “fogo vivo”, e só é possível vivenciar tal realidade quando houver menor dependência de estímulos sensoriais e fantasiosos, quando houver a libertação da ânsia de fazer “brincadeirinhas” com tarôs, energias de cristais e outros tantos aspectos pseudo-esotéricos, supondo que estes aspectos secundários, embora estudados de maneira séria dentro da óptica do autêntico esoterismo, possam levar-nos a uma vivência do verdadeiramente sagrado. O sagrado, em primeiro lugar, não é parceiro de artimanhas do ego de ninguém, dispensa “pompas”, “ritualismos” e qualquer exaltação em relação ao chamado mundo “sobrenatural (como se o “natural” não fosse, em si mesmo, uma magnífica expressão da mesma e suprema unidade consciente presente na base e na constituição de todas as coisas e leis existentes no universo visível e invisível).
O Grande Mestre Jesus foi contundente em suas palavras, ao dizer que: “O reino de Deus está dentro de vós”. Mas o que significa este “dentro”? Certamente não se refere aos agregados de memória, colhidos em nossa trajetória existencial, nem a tudo aquilo que penetrou no Homem pelas portas dos sentidos orgânicos. É preciso esforço: onde está este “dentro”? O que é ele? Seria a personalidade, com suas vicissitudes e flutuações constantes? É fato que as dimensões física, mental e emocional acabam mantendo o ser humano cativo por toda sua existência, sem que ele saiba disso. Existiria, entretanto, “algo” dentro do homem que transcende estas dimensões? O mestre sugere que sim. Como é possível, então, encontrar este tesouro? Seria através das conquistas da ciência? Através da identificação com uma religião, em que os posicionamentos são apenas sobre crença? Seria através do alcance intelectual acerca das “verdades” ditas pelos filósofos?
Provavelmente todas essas incursões poderão auxiliar, mas certamente não serão suficientes. O grande mistério que pode transmutar o homem, tirando-o do cativeiro e tornando-o liberto, não pode ser alcançado pelo pensamento condicionado e identificado, ele só pode se apresentar ao íntimo do homem quando o mesmo tiver esgotado todos os esforços conscientes oriundos do seu “ego personal”. Tanto a concepção materialista do universo quanto as concepções pseudo-espiritualistas, às quais o homem se agarra, terão que ser superadas no progressivo caminho do autoconhecimento.
Com a clareza na interpretação do próprio conhecimento científico, compreende-se que o descortinamento de novos horizontes é resultante da expansão da mente humana, haja vista a ocorrência, nessa primeira década do terceiro milênio, do fim do paradigma mecanicista, o fim de modelos mecanicistas que tentavam explicar o Universo e a Vida em bases grosseiramente materiais. A matéria é em si mesma um motivo suficiente para percepção e sensação de que as formas materiais possuem relações de correspondência com a realidade da Consciência. Essas manifestações materiais nada significariam sem que existisse tal Consciência. É preciso estar consciente de que, de acordo com a visão atual da Física, “a matéria é energia congelada”, ou seja, matéria, ao contrário do que muitos supõem, é constituída por algo que não é matéria.
As investigações da biologia, por sua vez, demonstram que os alimentos existentes para todos os seres vivos da terra, sem exceção, são uma dádiva da energia solar, e não vai aqui metáfora alguma. O estudo sobre a fotossíntese deixa claro que a síntese de matéria orgânica (ex.: carboidratos) é feita a partir da matéria inorgânica (ex.: “CO2 e da “H2O”) devido à atuação da energia luminosa. Na realidade a energia que está presente nos alimentos provém da luz solar. Num certo sentido, portanto, todos os seres vivos do planeta terra são “lucífagos”, e mais: toda a vida orgânica do nosso planeta é inequivocamente, uma dádiva do Sol.
Dentro dos limites da ciência existem muito mais mistérios em suas entrelinhas do que naquela panacéia supostamente esotérica referida anteriormente. A palavra “esotérico” parece ser suficiente para produzir um certo “Frenesi” em muitas mentes ávidas por prodígios, que logo a revestem de um halo “misterioso”, mas “a palavra não é a coisa” e a “coisa”, certamente não caberá em nenhuma palavra. A natureza é a expressão de uma unidade consciente, de uma mente viva, inconcebível apenas pela massa cefálica, limitada por condicionamentos memorizados e identificados pela força da cognição imitativa. Pela análise de tudo aquilo que o próprio pensamento científico tem sondado nos últimos cem anos, constata-se que o materialismo não pode ser sustentado nem mesmo pela ciência, afinal ela já possui o enfoque da física quântica, já sabe que a chamada “matéria” não possui sua estruturação na própria matéria, ela provém de algo que não é matéria. Quando, portanto, Einstein constatou que “matéria” é “energia congelada”, ele sentenciava, dentro do ambiente acadêmico, a derrocada de um modelo mecanicista do universo.
Maurício Tovar.

AVISO AOS DONOS DA TERRA!!!


É PRECISO VER A AMPLIDÃO DA TERRA
E LIBERTAR-SE
DE SENTIMENTOS DE POSSE.
AINDA QUE NA ESCRITURA
O NOME CONSTE,
SOBE MAIS ALTO,
ACIMA DA MENTE.


CONTEMPLA A COMUNHÃO DA LUZ COM A TERRA
PRODUZINDO O ALIMENTO VITAL,
FOTOSSÍNTESE,
QUÍMICA E MAGIA
NUM SÓ ARSENAL.


A TERRA QUER MATAR A FOME DE LEGIÕES,
É PORTAL DA VIDA E DA MORTE,
PRODUZ E CONSOME
SUCESSIVAS GERAÇÕES.
(MAURÍCIO TOVÁR)

ECOLOGIA ALERTA!!!

ECOLOGIA ALERTA...
Na visão do Ecólogo inglês James Lovelock o planeta Terra é um grande organismo vivo que expressa em sua Biosfera uma fantástica diversidade de formas de vida.A Mãe Terra como passou carinhosamente a ser chamada por aqueles que despertam um legítimo sentimento de reverência ao todo da natureza existente no nosso planeta está passando por um momento difícil na sua trajetória dentro do tempo e do espaço.É possível se considerarmos juntamente com Lovelock ,na sua ¨Teoria de Gaia” que a Terra esteja em um estado análogo ao estado de coma de um ser humano.
Infelizmente a grande maioria dos indivíduos humanos que ocupam posições relevantes nas cúpulas do poder, seja este governamental ou não como, por exemplo, nas esferas de algum modo relacionadas ao processo de formação de opinião e no de mudanças de comportamentos na sociedade, não está suficientemente sensibilizada com o desequilíbrio homeostático planetário.
Existem inúmeros dados obtidos através de instituições abalizadas por especialistas nas questões ambientalistas que sinalizam que os níveis de poluição decorrente da “civilização Industrial” são alarmantes. Um estudo em curso feito pela entidade ambientalista GREENPEACE” mostra que a concentração de material plástico nas águas dos mares já atingiu níveis elevadíssimos.A poluição por plásticos que era restrita a alguns pontos conhecidos, hoje está presente de forma generalizada nas águas dos mares de todo o planeta.
De acordo com o programa “Ambientalista das Nações Unidas”, existem 46.000 fragmentos plásticos em cada 2,5 quilômetros quadrados da superfície dos oceanos, e isso representa 70% da poluição marinha por resíduos sólidos. Uma quantidade fantástica de espécies de mamíferos marinhos e pássaros engolem estes plásticos supondo que são alimentos.
Já foi encontrada uma baleia morta com 800 kg de plástico no estômago. Muitos plásticos possuem estanho como é o caso do PVC,e este é extremamente tóxico para peixes e moluscos.
Atualmente, o mundo produz 230 milhões de toneladas de produtos plásticos por ano, cerca de 50 vezes mais em relação à década de cinqüenta.
Recentemente, pesquisadores da universidade da Califórnia relataram que três quartos das regiões pesqueiras do mundo estão ameaçadas pelo impacto decorrente da ação humana. Dados da ONU atestam que 80% das espécies de peixes comercializados estão ameaçadas de extinção pela pesca predatória.
Estudos mais recentes detectam alguns sintomas proeminentes de deterioração dos oceanos causada pela interferência do ser humano, são eles: marés vermelhas freqüentes, desaparecimento de mamíferos marinhos, destruição do assoalho marinho. surgimento de zonas mortas e acidificação das águas.
Sabemos e concordamos que a informação qualificada que denuncia os danos causados ao meio ambiente é de suma importância para que haja uma maior sensibilização da população em geral, pois com isto, podem ocorrer mobilizações no sentido da cobrança de medidas que forcem as instituições de direito público e privado a cumprirem as determinações previstas na forma da lei, assim como solicitar dos legisladores a implementação de novas leis que de alguma forma contribuam para a proteção ambiental e uma melhor qualidade de vida para todos. Entretanto temos a ousadia de afirmar que somente uma profunda mudança na estrutura de consciência do ser humano poderá encaminhá-lo a um novo modo de ser e de agir ,não podemos perder de vista que “NÓS SOMOS O MUNDO”.
A sociedade humana no presente momento da história reflete tal qual um espelho. aquilo que são os indivíduos que a compõem e portanto se não houver uma mudança na estrutura interna de cada um de nós é provável que a sociedade humana aumente ainda mais as suas neuroses e continue a expressar interesses egocêntricos pautados por visão unilateral e ação fragmentada.
As notícias sobre danos ambientais circulam todos os dias no mundo. Nos ambientes acadêmicos, Ecólogos possuem modelos de desenvolvimento sustentável, pessoas de todas as classes, rodopiam em torno do tema, porém a compreensão apenas intelectual não será suficiente para tirar a Terra do coma, temos que mudar o foco da nossa visão, tem que adquirir uma verdadeira comunhão com a TERRA, porque é através dela que manifestamos a nossa existência. Tivemos uma gestação no organismo materno e ela foi para nós uma primeira vida.Acaso envenenaríamos o organismo de nossa MÃE? Integrar-se na consciência viva de GAIA auxiliando-lhe em sua recuperação é o desafio da nossa e das futuras gerações, assim GAIA poderá abrigar muitos de seus filhos em futuras gerações para que possam também ser aprendizes e se preparem para novos estágios de vida nas “MUITAS MORADAS DE MEU PAI”.


MAURÍCIO TOVÁR

NOSSO OBJETIVO.

NOSSO OBJETIVO.
Os esforços da mente humana para conquistar um conhecimento verdadeiramente libertador, ou seja, um conhecimento vivo capaz de tirar o homem da ignorância relativa à sua verdadeira natureza e posição dentro do Cosmo; Capaz de transmuta-lo da personalidade deformada que lhe foi imposta pelas influências, condicionamentos e identificações agregadas ao longo de sua trajetória pela existência para uma personalidade idônea, um instrumento refinado da essência e da consciência espiritual; só surtirão efeito quando o ser humano reconquistar a consciência da unidade, entretanto, tal reconquista não se efetiva apenas com leituras de livros, participação em palestras e cursos dentro da temática transcendental e esotérica. Não se trata de uma espécie de “requinte intelectual” ou certo “verniz cultural”. Faz-se necessário Alcançar o conhecimento que está acima do registro( da Letra ) deste, e nisso reside à maior dificuldade, pois, isso significa conseguir visualizar em todos os fragmentos de conhecimentos e contextos da realidade humana algo para auxiliá-lo na reativação de seus mananciais internos e no despertamento de sua memória extra-cerebral que está unificada com a consciência que está no Todo.Se conseguirmos compreender que o pensamento condicionado aprisionou a mente e que o fato de repetirmos as informações que esta ou aquela outra doutrina nos sugere em seus registros não corresponde à legítima estrada que teremos que nos aventurar a percorrer para retornarmos ao império do Ser. Compreender que as citações de frases e aforismos oriundos dos chamados livros sagrados não constituem em última instância a vivência transcendental e a conseqüente religação (re-ligare) com o imponderável.Quando estivermos atentos aos nossos pensamentos, nossas ações, o “por que” de nossas sutis escolhas; quando em decorrência de uma imensa auto sinceridade palmilharmos o caminho do autoconhecimento, é que poderemos vivenciar de fato, a espiritualidade.Em “Salvando Gaia Com a Conquista da Consciência Cósmica”, procuraremos dar tantos subsídios quantos forem necessários para que você internauta movido de sincera disposição de busca da Verdade Libertadora, possa utilizar esse manancial para trabalhar na reconstrução de si mesmo, pois, esse é o autêntico trabalho alquímico, comentado de forma velada pelos magos e alquimistas de tempos idos. Você deve ser persistente de modo a fazer consigo o que um ourives faria com uma pedra bruta afim de torná-la uma pedra preciosa. Todas as alavancas que possam, de alguma forma ser propulsoras da expansão da consciência, tais como: Os legítimos conhecimentos esotéricos, os conhecimentos da Física Quântica, os esclarecimentos decorrentes do estudo sobre o código genético ser universal, os testemunhos de mestres espirituais de diferentes épocas, ao tentarem descrever a Grande Realidade, o conteúdo da Filosofia como um todo, os extraordinários ensinamentos da Yoga e o magnífico conhecimento ecológico sobre a Teia da Vida.A leitura bem feita da linguagem científica, da linguagem filosófica, mágica e iniciática lhe auxiliarão gradativamente na reconquista da consciência do Todo, sendo possível ao caminhante vivenciar a unidade entre observador e a coisa observada, retirando-o da ilusão separatista e despertando-o para uma nova perspectiva da realidade. Nesse novo contexto, então, talvez possamos almejar aquilo que o Cristo já havia pronunciado: “Em verdade eu vos digo, vós sois deuses, o que eu fiz vós também podeis fazer...” Talvez possamos compartilhar também com Sidharta Gautama a condição de um Buda, ou seja, aquele que se tornou Desperto.GAIA é o nosso Planeta vivo, tão vivo que expressa uma extraordinária biodiversidade que aliás está sob constante ameaça de extinção em decorrência da ação antrópica, não obstante o alerta de Homens conscientes e cientistas acerca dos riscos que os inúmeros impactos ambientais representam para o desequilíbrio homeostático da Biosfera e conseqüentemente colocando em risco a hospedagem da espécie humana no seio da Mãe Terra. A maioria dos governantes das principais nações do mundo e uma elite degenerada que se beneficia economicamente para nutrir sua luxúria sem limites, mas que é cega quanto àquilo que está plantando para ela mesma, permanecem alheios aos acontecimentos e sinalizam para a produção de mais máquinas, mais queima de combustíveis altamente poluentes, mais produção de plásticos, mais devastação de florestas e outros Ecossistemas essenciais à Biosfera, e sobretudo continuam fomentando a miséria de muitos, estimulando a competição e a exploração do homem pelo homem, portanto, dificultando o advento de um paradigma que seja norteado pela solidariedade e pela cooperação entre os seres humanos e destes com a vida de GAIA. Não percebem eles que o modelo de progresso que usam como escudo para justificar suas atitudes de anti-progresso levará a humanidade, caso não seja revertido, inevitavelmente ao caos. É imprescindível a reconquista da consciência da unidade em vários indivíduos humanos, pois, é dessa reconquista que surgirá um relacionamento e um tratamento harmonioso do Homem com a Mãe Terra. O encontro íntimo com o Supremo Soberano de todos os mundos determinará em nós o nascimento de uma profunda ética planetária e uma natural reverência com as expressões de vida da Biosfera.


Maurício Tovar